27 de jan. de 2011

Na área da dispersão


       
Tianinha
jura que é verdade. Durante a comemoração dos 50 anos do Zeca do Surdo o samba corria frouxo, músicos para todos os lados, muita bebida, caipirinha e sobrava cerveja gelada. E os comes? Uma(?) das muitas namoradas do Zeca, a  mulata Thalita ofereceu aos convidados os pãezinhos, o vinagrete e a lingüiça. Queria fazer um agrado ao aniversariante que andava “um pouco afastado dela” e levemente chegado na Janaína, a porta-bandeira da escola do bairro.
Festa grande, violões, pandeiros, casais sambando, crianças felizes. Um cavaquinista, em especial,  destacava-se era o Felipinho – famoso pela gula e pela “cara de pau”. Tocava bem o “bandido”, mas bebia e comia TUDO que via pela frente. E sem nenhuma cerimônia quanto à quantidade. Thalita reinava sozinha nos braços do Zeca, era ela quem mais ganhava beijos do aniversariante.
             Tudo corria bem na garagem do seu Danilo, amigo do Zeca, onde ocorria o pagode até à chegada da Janaína, a bela negra de 1,78 de altura, quadril de Rainha do Carnaval, salto 12 nos pés. Chegou arrasando no gingado e logo foi se aproximando do amado.
             A concorrente, Thalita, não se  conteve e recolheu o pote de vinagrete levando-o até à cozinha. Lá despejou 2 potinhos de bicarbonato de sódio e mais um pacotinho de laxante no molho. Decidiu vingar-se do casal na base da comida. Colocaria o molho e as lingüiças próximas ao casal para provocar uma diarréia geral. Iria ser bonito de ver a correria!! Próximo dali estava o Felipinho, já com o nível etílico acima do normal. Após 6 horas ininterruptas de festa, o guloso Felipinho já havia comido alguns 15 cacetinhos com lingüiça e bebido TODAS as geladas que passavam na sua frente.
           Pois o danado não perdeu tempo e atacou o vinagrete renovado e as lingüiças recém assadas. Correu na frente e não deixou nada para o casal alvo. Comeu muito, o samba pegando, o cavaco “gritando” e o Felipinho exagerando na comilança. Lá pelas tantas, em meio à batucada o moço resolveu liberar um flato. Afinal, no meio de tanta euforia e barulho ninguém o perceberia.
        Estava enganadoPois o danado “largou  um peido” tão bagual e fedorento que chegou a sujar sua bermuda. Resultado disso. Acabou com o samba da galera. Era gargalhada, cara feia, vergonha, indignação, muito sentimentos aflorados. E para levantar da cadeira e sair da roda de samba todo sujinho??
Tianinha disse que ficou com tanta pena e nojo daquele cheiro que nem viu a saída. Bateu em retirada antes do fato concluir-se.
         E quem encontrou na parada do ônibus? Ela mesmo, a malvada Thalita.

Estréia do Batucada do Armazém

"Samba! a gente não perde o prazer de cantar..."

Amigos e amigas,

A galera do Armazém do Seu Brasil convida. Venha curtir a batucada dos nossos tantans, todas as terças-feiras de janeiro e fevereiro, a Batucada do Armazém com muito samba bacana (clássicos e populares) na voz e nos ritmos de sambistas e músicos "escolados" de nossa cidade.
Na abertura: Regional Coisa de Pele) - Rogério Sete Cordas, Tio Paulo, Ricardo Andaraí, Cristiano do pandeiro e muitos convidados especiais.
Apareça!

Batucada do Armazém - Parte 2


       

 
                  Na última terça-feira, dia 25 de janeiro de 2011, aceitei o convite do tio João do Brasil, da Tianinha, da dona Morena e do Zeca do Surdo e me joguei na “Batucada do Armazém”.
No maior clima de Lapa, com bastante cerveja gelada o Volnei e a Confraria Mistura Fina (Edmilson no violão, Mano no banjo, Roberto no cavaco, o Gilmar Dorneles no tantan, Tiago Titi na percussão geral, o Gilson no gogó, o Fábio Ananias no vocal e no pandeiro) explodiram o Sierra Maestra.
                Dona Morena reencontrou sua amiga dos velhos tempos de Acadêmicos da Orgia, a mulata e passista Maira Neves e iniciaram aquele requebrado dos tempos dos Carnavais da Santana. Ninguém parado era a ordem do lugar. A certa altura da noite, o Gilmar passou o tantan para o Zeca do Surdo (representante do Armazém do seu Brasil) e cantou um samba da Ivone Lara e Délcio Carvalho, imortalizado na voz de Roberto Ribeiro...”Acreditar, eu não...recomeçar jamais...”. A temperatura subiu tanto que até a dona Ana, a simpática proprietária do bar foi para a pista sambar. Coisa muito boa.  
Durante os meses de janeiro e fevereiro, sempre às terças-feiras, das 19h30min às 23h, no Sierra Maestra, na Otávio Correa, 39 – Cidade Baixa, acontece a “Batucada do Armazém”. Uma animada roda de samba que reúne destacados sambistas "de calos nas mãos" de nossa Porto Alegre.

       Recomendo sim, pois a energia e a satisfação são garantidas. Na próxima edição: Cássio Oliveira, Moisés Machado e Samba lá de casa.

Abraço forte,

Edinho Silva