O dr. Totonho, consultor cultural do Armazém do seu Brasil recomenda a "fita". Segundo ele, o filme "é Romantismo e sensibilidade aos 4 ventos", diz o moço.
Eu também assisti. De fato é muito bom, mesmo.
Edinho Silva
"O Mistério do
Samba" mostra beleza das coisas simples
MIGUEL ARCANJO PRADO da Folha Online
O
documentário "O Mistério do Samba" apresenta-se como um retrato
simples e poético da Velha Guarda da Portela. Dirigido por Lula Buarque de
Hollanda (sobrinho de Chico Buarque) e Carolina Jabor (filha de Arnaldo Jabor),
a obra foi produzida pela cantora e compositora Marisa Monte.
Durante
seus 88 minutos, o longa faz com que a platéia adentre pela porta da frente no
cotidiano da comunidade da agremiação carnavalesca da Portela, uma das mais
tradicionais do Carnaval e do samba carioca, em Oswaldo Cruz, na zona norte do
Rio.
Enquanto
os personagens surgem com seus casos pitorescos e histórias de sambas do
passado, um clima de melancolia fica no ar.
"Não
sei se a palavra é melancolia, mas é fato que eles são saudosos. O cara é da
Velha Guarda da Portela: ele é velho, tem uma estrada de vida longa, sofrida,
cheia de dificuldades e de decepções. Tem sofrimento, sim, até pela proximidade
da morte, que deve mexer muito com eles; mas, sem tristeza não tem samba
bom", diz Carolina Jabor, uma das diretoras do filme.
O
filme foi feito em dez anos, desde 1998, quando Marisa Monte resolveu resgatar
sambas esquecidos para seu disco "Tudo Azul". Até o chamado da
cantora amiga, os dois diretores sequer freqüentavam ocasionalmente a quadra da
escola azul e branca. O contato começou com o pessoal da Velha Guarda, através
da Marisa, para depois passarmos a freqüentar a Portela e Oswaldo Cruz.
Fonte: Extraido da Folha de São Paulo - 27/08/2008 - 11h01
Nenhum comentário:
Postar um comentário