tela produzida pelo artista plástico Ramon
Esta compartilhei com o Carlito Trovão que tem a mesma opinião que a minha...
Ambos entendem pouca coisa a respeito do mundo das artes plásticas. É uma verdadeira heresia, afinal existem várias manifestações artísticas espalhadas por galerias, atelier e outros espaços em Porto Alegre. A partir de uma bate papo esclarecedor com o parceiro do Armazém, o artista plástico argentino, professor, pesquisador e agitador cultural, Ramón Alejandro, membro do Atelier 1 pude reunir subsídios e uma boa dose de curiosidade sobre o mundo das Artes. Lógico, sai correndo na direção do Carlito Trovão para buscarmos parcerias para as reflexões. Por exemplo: Por que há tão poucas obras com a temática afro nas Pinacotecas e galerias de Porto Alegre?? Somente em 2011, foi concluída a primeira etapa do Museu de Percurso Negro cujo desenvolvimento partiu das reivindicações da comunidade negra local, onde sua
falta de representatividade no patrimônio cultural remetia à invisibilidade
social desta parcela da população. O projeto se constitui
através da colaboração de diversas entidades do movimento negro, reunidas pelo
Centro de Referência Afro-brasileiro (http://www2.portoalegre.rs.gov.br/gpn/default.php?p_secao=158).
O professor Ramon, assim como seus colegas de atelier, desenvolve projetos culturais junto à escolas públicas de comunidade na Capital e na Região Metropolitana. Segundo ELE, o contato com telas, tintas, história da arte, ousadia e criatividade colaboram fundamentalmente na educação e num outro olhar para o mundo entre estas crianças. Sua proximidade com as manifestações da cultura popular da América Latina, do Carnaval, da negritude e de gente o aproxima ainda mais das coisas do Armazém. Dentro do atelier e falando sobre coisas interessantes as horas voam.
Particularmente, assim como o Carlito Trovão (que como EU não entende nada!!), enriqueço meus conhecimentos em nome das artes plásticas. Depois de alguns dias passei a refletir sobre as informações sobre a escassez de nomes afros na cena das artes do RS. O reduzido número de acadêmicos que ingressam na Universidade poderia ser maior também. Torço muito e assim como nos cursos de dança e da música popular a Federal acolherá uma galerinha bacana. E assim recomendo o filme Trinta (biografia do Joãozinho Trinta que migrou do Maranhão para o RJ com o propósito de ser bailarino do Municipal) e mais tarde transformou-se num dos GIGANTES do Carnaval de todos os tempos festejo como a Dona Morena: "Coisa linda!! A academia e arte moderna misturar-se com o povão!".
Edinho SilvaRecomendo a visitação ao Espaço Ibere Camargo, Casa de Cultura Mário Quintana e Centro Cultural Érico Veríssimo (http://www.cccev.com.br/)
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