Com todo respeito que merecem todas as cantoras do RS preciso destacar a grata surpresa de comprovar o que diziam o Silvinho Xavier (do violão de sete cordas), o Carlinhos Presidente e o swing man Adriano Trindade: "Edinho, tu ainda não conheces o trabalho da Aline Preuss??". Confere, diziam ELES. "Canta muito!", dizia o Silvio. O Carlinhos completava: "Educada, gentil, talentosa e simpática". O Adriano dizia: "Eu nem falo...Sou suspeito demais para opinar sobre uma grande expressão musical canoense. Meu chão."
Enfim, a oportunidade chegou. Na ocasião do show do Carlinhos Presidente, que contou com minha parceria (Armazém do seu Brasil) no Quintal Tia Acácia, no último dia 14/02/2017, quando ainda tivemos a presença no palco do jovem promissor Pedro Chaves e do Adriano Trindade, dividindo os microfones com o anfitrião Carlinhos e seu time de luxo: Fábio Cabelinho, Silvinho Xavier, Wainer e Zandoná ao longo da noite.
Pontualmente, às 20h15min, na companhia do seu parceiro, marido e "assessor de imprensa" o simpático Cesar, a Aline Preuss chegou de forma tímida e educada no espaço de samba localizado no Parcão e se acomodou diante do palco. O anfitrião Carlinhos anunciou sua presença e registrou a alegria de recebe-la em ocasião tão especial. O show foi transcorrendo e lá pelas tantas, a compositora, cantora e sambista Aline foi chamada para dar o "seu recado". Uma rápida conversa com os músicos foi o suficiente para soltar sua voz, apresentando algumas faixas de seu disco "Por um grande amor", produzidos pelos talentosos Didi Ferraz e Adriano Trindade. Cantou duas suas e prosseguiu com um samba que ficou famoso na voz de Roberto Ribeiro. Os presentes no espaço, já encantados, seguiram junto na cantoria.
E o disco da moça, é bom?? Ih...farei como o Adriano. "Sou um pouco suspeito para opinar, pois já ouvi 4 vezes no dia seguinte". Por que? Simples. O trabalho "é fino e bem lapidado". Com a participação de músicos consagrados como Marcos Farias, Pedrinho Figueiredo e outros tantos "bacanas" traz sambas como o que abre o disco "É bom ver o samba nascer (Adriano Trindade) tem um arranjo de grife, um embalo gostoso e a letra fala de Angola, de Guiné, de Salvador da fé das pessoas e um solo de flauta e piano de cair o queixo. Uma outra faixa bem legal do disco é a sexta "Bilhete de Carnaval" (Aline Preuss/Cesar Motta) que fala de uma carta com aroma e letras que se perdem de uma relação ocasionada por um amor de Carnaval, numa bonita estória de arlequim apressado e uma colombina abandonada. Interpretação numa mistura de Vanessa (mulher do Claus), Roberta Sá e Mariana Aydar. E tem muitas outras no cd que valem um tempo dedicado.
Ao final da apresentação da Aline, empunhou o microfone, agradeceu a acolhida de todas as pessoas, o convite do Carlinhos, do dono da casa, minha e cumprimentou um a um dos músicos da banda de apoio. Reforçando a imagem de simpatia anunciada em outros tempos. Não sei se ELA aprovará, mas será presença certa na programação da nova fase do Armazém do seu Brasil - 2017.
Meus cumprimentos pela performance e pelo trabalho.
Edinho Silva
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