Pois, o nego Edi traz mais uma estória do Carlito Trovão.
Nos idos dos anos 80 a Cidade Baixa, em Porto Alegre já tinha seu formato de boemia. Haviam na região muitos bares que serviam comida e bebida aos músicos da noite que saiam de seus "shows e apresentações" para a primeira refeição do dia, lá pelas 7h da manhã. O nego Nanato era crooner de um grupo de baile da Cidade que era habitual frequentador de um bar, de propriedade de um outro cantor famoso.
Habitualmente, o dono do bar e cantor, servia os clientes cantando seus boleros pelas mesas. Outra particularidade no seu bar era a equipe a equipe de trabalho: na cozinha sua mãezinha e no salão principal sua mulher e seus filhos. Hoje ELE tem na conta 23 filhos, 15 netos e 10 bisnetos...Mas não é o assunto em questão. O tema é o Nanato e sua forma exótica de se alimentar.
Funcionário da Prefeitura Municipal, o cara chegava no bar perto depois das 6 da manhã. Pedia um carreteiro, ovo frito e feijão mexido. Claro...e uma "bereja". Mais uma diga-se de passagem.
Enquanto esperava a comida, o Nanato cochilava um pouco. Nem preciso dizer que, quando vinha o prato ELE quase não comia. Era comum encontra-lo com o rosto mergulhado no feijão e no carreteiro. Inúmeras vezes foi acordado na mesma cena e sem o menor pudor pagava a conta e ia embora com o rosto "ligeiramente" sujo de comida. O dono do bar, parceiro de longa data passou a dar-lhe desconto e entregar um ovo cozido para que pudesse comer na parada do ônibus.
Vai ser bom em reeducação alimentar assim, na casa do ....
Pode?? O Carlito Trovão, disse que pode.
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