Zé Prettin, filho mais novo do tio João, não se conteve e aprontou uma das suas. Devido a um compromisso profissional, não poderia acompanhar o grupo de amigos à Praia da Ferrugem no feriadão da Independência. Por 40 dias, mobilizou, convocou, seduziu e conclamou a galera para a tal viagem. No período referido estaria em Minas Gerais acompanhando uma maratona local, cuja organização era da empresa que prestava serviços. A prova ocorreria no meio do feriado e ELE perderia 2 dias em solo mineiro, quando gostaria de estar nas terras catarinenses e não valeria a pena viajar à Santa Catarina por curto período. Não acham? Ele não achou.
Embarcou num avião, desceu no aeroporto de Florianópolis e seguiu para rodoviária local e partiu direto para a Praia da Ferrugem, ao encontro dos amigos, da batucada, dos banhos de praia e da bela e loiríssima Melissa.
Ao chegar na pousada da galera, procurou alguém que pudesse emprestar uma bermuda ou um calção mais confortável. Não encontrou ninguém. Neste momento passou pela recepção o seu Otavinho – o gordo, alegre e bonachão motorista do ônibus da delegação. Zé Prettin não teve dúvidas e pediu emprestada uma roupa de verão ao velho parceiro de viagem.
Infelizmente, os amigos tinham uma pequena diferença – um pesava 75kg(Zé Prettin) e o outro o mais velho, 102kg. Problema para o nosso “playba brazuca”?? Que nada. O cara subiu para o quarto, meteu uma cordinha na bermuda jeans (ajustando a cintura), protetor solar, o rayban bacana, passou a mão na garrafa de vodka e se “foi às areias” da Ferrugem. Até os dias de hoje as fotos daquela ocasião ocupam os primeiros lugares no acesso ao Orkut da galera. Como diz Miguel, o japonesinho da turma: “Esse Prettin, não tem mais jeito, né? Levou para casa até a bermuda do homi na volta da viagem”.
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