Devido à sua aproximação com a religião Afro Brasileira e todos os mistérios que cercam tal tema, Tianinha costuma colecionar algumas histórias contadas por suas amigas “mães de santo”.
Esta aconteceu com a Mãe Darlene de Oxum, da Zona Sul de Porto Alegre. Carlos Augusto havia separado-se da mulher e retornara (temporariamente) à casados pais. Seu Dorval, o pai do moço, permitiu o abrigo, porém com algumas ressalvas em relação ao comportamento. Algumas regras foram estabelecidas, entre estas, a proibição de excessos etílicos. Nada de bebidas em demasia.
Esta aconteceu com a Mãe Darlene de Oxum, da Zona Sul de Porto Alegre. Carlos Augusto havia separado-se da mulher e retornara (temporariamente) à casados pais. Seu Dorval, o pai do moço, permitiu o abrigo, porém com algumas ressalvas em relação ao comportamento. Algumas regras foram estabelecidas, entre estas, a proibição de excessos etílicos. Nada de bebidas em demasia.
Nos primeiros dois meses tudo perfeito. Augusto chegava cedo em casa, respeitando a todos. Num final de semana, “baixou” na escola de samba para assistir Neguinho da Beija-Flor e reencontrar alguns amigos. Excedeu-se um pouco e tomou todas. Sambou, cantou e bebeu muito.
No meio da madrugada, “lotado de birita” resolveu ir embora. Ao chegar em casa, não conseguia enfiar a chave na fechadura, até que seu pai veio abrir. Inexplicavelmente, a voz de Augusto ficou rouca e grossa, irreconhecível. Seu pai, assustado, chamou sua mulher para atender o hóspede que chegava naquele estado. E a voz continuava rouca e assustadora – “Sai pra lá, seus safados”! “Vocês vão se arrepender Ele agora é só meu”, dizia a suposta entidade.
Sua irmã, Sabrina, foi acordada no meio da noite para ir à casa da Mãe Darlene e poder enfrentar o tal “encosto”. Ainda sonolenta, a senhora foi até o quarto de santo, recolheu algumas varas de marmelo, espadas de São Jorge e as guias. Um pouco contrariada, acabou rumando para a casa da família de Augusto, afinal não poderia deixar na mão a família amiga. Na companhia de Sabrina, Mãe Darlene chegou à casa de Augusto. Cumprimentou seus amigos, os pais do moço, e foi logo dirigindo-se à entidade que, teimava em falar grosso e desrespeitosamente. Olhando nos olhos da criatura, foi aproximando-se lentamente e falando palavras doces e gentis para que a mesma voltasse ao seu lugar de origem. Foi acariciando as costas do moço com uma mão e com a outra apanhou as varas de marmelo. Num gesto rápido e certeiro, desferiu uma meia dúzia de varadas pelas costas, pescoço e pernas. Após ser literalmente surrado pela Mãe Darlene, Augusto dizia: “Calma, Mãe Darlene, o coisa ruim já foi embora” e a religiosa respondia: “Foi não, foi não, ESTAS ENTIDADES SÃO TEIMOSAS DEMAIS” e de-lhe varadas e mais varadas.
Após 40 minutos de descarrego, as coisas voltaram ao normal e o pai do moço, sr. Dorval, sugeriu um banho frio. Mãe Darlene, entretanto, recomendou no outro dia um banho de ervas com sal grosso.
No outro dia a Sabrina, irmã do moço, disse à Mãe Darlene que, Augusto juntou suas coisas(logo cedo) e foi morar com colegas do trabalho.
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