Tia Morena nos conta que, sua amiga Margarete, assistente social de um popular hospital de Porto Alegre, pagou o maior mico num restaurante chique de Porto Alegre na última semana. Convidada pelo novo namorado a sair com alguns casais para jantarem num restaurante bacana e depois conhecer algum espaço de samba da cidade (Margarete conhecia TODAS as rodas de samba de Porto Alegre), a mulata perdeu a classe e a compostura quando viu na sua frente os pratos de entrada que foram servidos à mesa.
No horário e no local marcado, estava o grupo reunido, homens e mulheres bem vestidos, perfumados e felizes. Sentaram todos na mesa reservada e foram prontamente atendidos pelo solícito garçom que sugeriu bebidas e comidas. Ao servir as entradas, torradinhas ao pesto, bolinhas de manteiga e iscas de filé, o chef do restaurante recomendou que comessem lentamente para perceber o gosto apurado dos pratos. A desatenta Margarete, só percebeu que o pratinho com as bolinhas de manteiga estavam na sua frente, quando pegou com o garfo, duas bolinhas e colocou direto na boca. Sua amiga Rosaura, que estava sentada ao lado da moça perguntou, inclusive, se a parceira gostava tanto de manteiga a ponto de colocar duas bolinhas do produto de origem animal (e cheio de gordura) direto na boca.
Margarete, ao ser questionada sobre o conhecimento do alimento não teve coragem de admitir que, havia confundido a manteiga com bolinhas de queijo. E saiu afirmando: “Se EU sabia que era manteiga? É lógico que sim.” – falou com a boca lotada e completamente engraxada.
O que fazer numa situação desta? Correr para o banheiro, devolver no guardanapo ou mastigar, mastigar, mastigar, ou mastigar.
A decisão mais correta a Tia Morena não sabe, porém sua amiga Margarete nunca mais comerá nenhum alimento sem observar detalhamente sua composição.
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