Mariozinho e sua mulher Ritinha desembarcaram do ônibus naquela segunda-feira chuvosa, uma parada antes da habitual. Portando um guarda chuva colorido, mal conseguiam proteger-se dos pingos grossos que caía do céu nublado. Isto só ocorreu porque a moça havia esquecido de comprar a ração para o cão Bobby e a erva mate preferida da sua mãe, dona Elza.A senhora os visitaria no dia seguinte. Mariozinho que não tinha amores por animais domésticos e muito menos pela sogra, andava pela rua a passos largos, um pouco afastado da mulher e de forma apressada. Queria acabar com toda aquela função logo, tomar um banho quente e cobrir-se de edredom quando chegasse em casa.
Parou na calçada e veio um ônibus e deu um verdadeiro banho no moço. Indignou-se, mas continuou a caminhada firme e sério, afinal a Ritinha não parava de falar um só minuto. Quase chegando ao mercado, foi pular uma poça d'água e acabou escorregando, caindo sentado em meio à poça. Fúria geral.
Levantou-se e quase correndo entrou no estacionamento do mercado que abria sua "cancela" naquele momento. A ira era tanta que não percebeu a tal base de ferro que descia na direção da sua cabeça. Pimba!! Galo enorme na testa. Neste exato momento toca o telefone celular da Ritinha que chegava junto ao marido para ajudá-lo. Era sua mãe avisando que não iria visitar, pois faria um programa melhor com a outra filha. Como telefone da moça estava "no viva voz", Mariozinho ouviu toda a conversa. Ainda com dor na testa e todo molhado, arrancou o telefone de sua mulher e proferiu inúmeros palavrões à sogra. Na opinião do moço, todos os acidentes tem um nome: dona Elza.
Levantou-se e quase correndo entrou no estacionamento do mercado que abria sua "cancela" naquele momento. A ira era tanta que não percebeu a tal base de ferro que descia na direção da sua cabeça. Pimba!! Galo enorme na testa. Neste exato momento toca o telefone celular da Ritinha que chegava junto ao marido para ajudá-lo. Era sua mãe avisando que não iria visitar, pois faria um programa melhor com a outra filha. Como telefone da moça estava "no viva voz", Mariozinho ouviu toda a conversa. Ainda com dor na testa e todo molhado, arrancou o telefone de sua mulher e proferiu inúmeros palavrões à sogra. Na opinião do moço, todos os acidentes tem um nome: dona Elza.
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