O conceito sobre cultura pode ser muito subjetivo. Ou como afirmam alguns, muito pessoal. Como são os narizes das pessoas e os CPFs. Enfim...para conversar sobre cultura não há necessidade de conhecer profundamente as obras de um artista plástico brasileiro, ou as peças de Villalobos, ou a poesia de Drummond, talvez a leitura de algum livro do João Ubaldo Ribeiro. Basta termos humildade de aprendizado, sutileza nos ensinamentos e generosidades em compartilhar todo o conhecimento que cruza nossos olhos e ouvidos.
E é assim quando converso com jovens como Juliano Barcelos (Grupo Puro Asthral) sobre samba e esportes coletivos; com a Karol Venturela e a MPB tocando nos Ipods da juventude, ou com o Luiz Palmeira (o professor eclético de violão) quando conversamos sobre Música Brasileira de todas as ordens. Com o artista plástico argentino, Ramon Alejandro e suas paixões pelo Brasil e suas negritudes. Falar de cultura me remete a discutir com meu colega Juarez Alves sobre a influência do folclore andino na música gaúcha. É conversar com meu sogro, Carlão e seu jeito polêmico de contestar as afirmações banais de ver e viver cultura. Trocar conceitos com meu amigo filósofo João Paulo Silveira. Produzir meu programa de rádio de todos os domingos. Escrever e oferecer aos leitores da coluna "Na arquibancada" do Baticumbum e "tentar caprichar" nas linhas expostas.
Na minha modesta opinião, a construção do Capital Cultural começa por uma concentração de pessoas amigas, interesses em comum e distantes de preconceitos e pré-julgamentos, num ambiente agradável. Poderia ser numa casa de chá, ou ouvindo bolero num boteco, ou quem sabe passeando numa praça. E se for num bar descolado, ao som de um samba bacana junto a pessoas agradáveis?? Melhor ainda. Então, seguinte...independente do conceito de cultura popular que possa ter, agrega-te aos Amigos da Cultura Popular liderados pela Vera Daisy Barcelos e nos acompanha numa segunda-feira inesquecível.
Vamoooo?? Eu vou!!Edinho Silva
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