Acervo pessoal do artista
Posentão...
Há algum tempo, procurei um amigo de longa data, Didi Ferraz, compositor, arranjador, violonista, "músico de grife" para participar de uma ação social e cultural nos espaços da Universidade. O convite foi aceito "de primeira" e com ele veio no combo, o Ariel Lopes, percursionista "meio argentino, meio brasileiro", de múltiplos talentos e instrumentos percussivos na sua "mochila de garupa".
No dia combinado, fui ao encontro dos músicos no estacionamento e fiquei impactado. O Ariel abriu o porta mala do carro e não parava de retirar instrumentos de todos os tamanhos e sons. Eram muitos. Cheguei a perguntar sobre o volume de "peças percussivas", possivelmente, não seria necessário tantas? A resposta do moço: "Meu querido Ed...faço meu trabalho sempre da melhor forma que posso. Acrescento que, em RESPEITO À MÚSICA e ao PÙBLICO que irá prestigiar meu som e minha BATUCADA", assegurou o músico.
Depois de assistir a performance do jovem, retomei a conversa sobre a quantidade de instrumentos percussivos utilizada. Queria saber mais sobre o grande número de capas, estojos, cases, baquetas, etc? A quem não sabe, "case" são aqueles estojos em formato de bolsa para carregar os instrumentos. A conversa foi ganhando força e fui descobrindo que o instrumentista desenvolve seu trabalho com diferentes cantores e cantoras dos mais diferentes gêneros musicais. Indo da música regional até as mais clássicas. Além de tocar e inspirar-se nos melhores e maiores percussionistas que o Brasil já conheceu: Naná Vasconcelos, Hermeto Pascoal, Repolho, Nery Caveira, Lanlan, Fernando do Ó, Marcos Suzano, entre tantos outros. Segundo Ariel, costuma montar e estruturar em estúdios de gravação parceiros um "set completo" para realizar gravações contratadas.
Na retomada do Sarau do seu Brasil, previsto para o dia 29 de setembro de 2022, no Teatro de Arena, quando apresentaremos a edição "Fragmentos de Aldir e dona Ivone - Brasilidades e artes iluminadas", quando a compositora, cantora e sambista Guaíra Soares interpretará ao lado do violonista e compositor Dédo Pereira (Rogério Sete Cordas) e o próprio Ariel clássicos da Música Brasileira assinados pelo Aldir Blanc e Ivone Lara. E as resenhas da noite? Ficam por conta do Edinho Silva e da Indaiá Dillenburg, escritora e jornalista.
Acredito que, ando "bem na foto" com o carinha dos tambores. Bastou convidar o moço, a resposta positiva veio imediatamente. Eita...conexão boa.
Por enquanto era isso...para conferir meu texto e deixar o caminho livre para os tambores do Ariel tocar seu coração...te agenda e vem conosco no dia 29/09/2022, no Arena.
Edinho Silva
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