5 de set. de 2016

Suicidio é brinquedo?? Claro que não. Vamos "amarelar" a vida...




       Embora o tema não seja abordado com a importância que merece, o suicídio pode ser considerado como um grande problema a ser enfrentado. O mundo contemporâneo, suas relações, suas tecnologias, o comportamento humano, suas doenças (embora antigas, porém cada vez mais modernas), entre elas, a depressão podem representar uma das muitas causas deste mal.
        A depressão conceituada como um distúrbio afetivo que acompanha a Humanidade ao longo de sua história, apresenta no sentido patológico, uma presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima frequente, entre outras coisas, aponta uma necessidade extrema de acompanhamento tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.
       Em relação ao índice de suicídios, o Brasil apresenta dados preocupantes. Embora ocupe o décimo segundo lugar na lista de países latino-americanos com mais mortes neste segmento, um dado alarmante aponta uma incidência significativa na faixa dos 15 a 29 anos. Verifica-se um número de 6,9 casos para cada 100 mil habitantes.     Outro dado alarmante é a alta incidência de mortes entre as mulheres. Segundo,  Alexandra Fleischmann, especialista da OMS e pesquisadora do tema, "Para a faixa etária de 15 a 29 anos, apenas acidentes de trânsito matam mais. E se você analisar as diferenças de gênero, o suicídio é a causa primária de mortes para mulheres neste grupo". De acordo com a OMS, 800 mil pessoas cometem suicídio todos os anos. E para cada caso fatal há pelo menos outras 20 tentativas fracassadas.
         O isolamento, depressão e rejeição entre as pessoas é considerado ingredientes básicos que "podem empurrar" os indivíduos para ações mais drásticas em relação à vida. Sentir-se rejeitado é algo doloroso e difícil de aceitar, mas mais comum do que imaginamos.  Muitas vezes, para não sermos rejeitados, traímos a nós mesmos. Fazemos determinadas coisas para conseguirmos a aceitação dos demais, quando por dentro queríamos agir de forma totalmente diferente.
         No Brasil, o CVV — Centro de Valorização da Vida, fundado em São Paulo em 1962, reúne grupos de voluntários espalhados pelo País que presta serviço gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. Por que sei ou me interesso por estas questões?? Simples. O assunto é sério demais e requer um esforço coletivo de combate e esclarecimento. Acrescento que, na minha casa, mora uma pesquisadora, acadêmica de Psicologia e estudiosa do assunto com trabalhos publicados sobre o tema.
         No mês de setembro acontece a Campanha Nacional de Prevenção ao Suícidio - Setembro amarelo. Vamos amarelar o Brasil e colaborar da forma que podemos??
          Eu vou....
 

Em tempo: Como chegar no CVV??  Esses contatos são feitos pelo telefone 141 (24 horas), pessoalmente (nos 72 postos de atendimento) ou pelo site www.cvv.org.br via chat, VoIP (Skype) e e-mail. Em Porto Alegre, iniciamos o atendimento pelo telefone 188, primeiro número sem custo de ligação para prevenção do suicídio que, neste primeiro momento só funciona no estado do Rio Grande do Sul, onde o 188 é operado pelo CVV em fase de teste para ampliação a todo território nacional.

 
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150922_suicidio_jovens_fd?SThisFB

http://www.cvv.org.br/cvv.php

http://www.setembroamarelo.org.br/