Da Série "As bodas do Edinho & da Paty - 25 anos de pura emoção" - cap. 2 - A música nossa de cada dia

 

                                                                  acervo pessoal - Teatro Nilton Filho

                Posentão...

                As músicas de diferentes gêneros musicais sempre movimentaram nossos 25 anos de vida em comum. Ouvimos, cantamos (mais ou menos), dançamos (também mais ou menos...mais coragem do que desenvoltura, diria), celebramos, brindamos e nos emocionamos.

                E agora, quais seriam as músicas escolhidas para a celebração das Bodas? Ao longo do tempo foram tantas que marcaram nossos 109.500 dias de convívio que ficaríamos confusos. Mas a tarefa de identificar os temas para a entrada dos noivos seria um prazeroso desafio. E assim foi.

                Ela, a noiva Paty, escolheu a "queridíssima" Areta Franklin, com sua dançante trilha ....um clássico da sou music americana  "I say a little prayer". Uma bomba cuja tradução trouxe mais encantamento ainda.

                Na primeira parte da música o trecho traz as seguintes mensagens: "Faço uma pequena oração pra voce..." " O momento em que acordo...antes de usar minha maquiagem faço uma pequena oração para voce....Agora enquanto penteio meu cabelo, enquanto escolho o vestido, faço uma oração pra voce..." Lindos versos acompanhados por arranjos, igualmente lindos e dançantes.                                                   Confira...https://www.youtube.com/watch?v=-8y0onSG3kg

                E a música que escolhi para minha entrada na companhia das filhas? Putz!! Uma bomba de emoção. Há uns dois meses antes do casório fui apresentado pela Paty à composição do Geraldo Azevedo, intulada "Um dia branco". Confesso aos que leem que ouço em média 60 músicas por semana para a produção do Armazém do seu Brasil - versão rádio e, juro, não conhecia a tal música em forma de poesia.

                Por que, poema?  Simples....a música começa com versos que dizem "Se voce vier...Pro que der e vier comigo...Eu lhe prometo o Sol, Se hoje o Sol sair ou a Chuva cair... Se voce vier, até onde a gente chegar ...numa praça, na beira do mar...Num pedaço de qualquer lugar..."

                Então, se os artistas estão afirmando que devemos  ORAR diariamente e sermos companheiros em diferentes momentos, quem somos nós para duvidar?

                Eu não duvido do poder das  ARTES e utilizo como mola propulsora para impulsionar os sentimentos. E lógico, influenciar com mais leveza e doçura o desafio da vida a dois.

                Confere a minha música de entrada:   https://www.youtube.com/watch?v=uHyGN8QBP8w

Bora para o terceiro post...

Da Série "As bodas do Edinho & da Paty - 25 anos de pura emoção" - cap. I - Fragmentos iniciais

 

                                       acervo pessoal do Edinho & da Paty - Fortaleza/CE - 2015

            Posentão...

            Como iniciar a descrever uma jornada tão emblemática iniciada há 25 anos?? Confesso ficar um pouco confuso. Poderia escolher textos de Drumond de Andrade, Cora Coralina, Neruda, Rita Lee, Caetano, Chico, Ivone Lara, Quintana, Djavan ou tantos outros e outras.

            Abri mão destas inspirações e "encorajado" por 2 goles de colonial, sentei defronte ao computador e tentarei descrever o volume bacana de emoções, sentimentos, percepções, afetos, energias boas e AMOR espalhado pelos ares.

            Em seis postagens tentarei descrever, minimamente, a montanha de "sensações especiais" que tomou conta do casal e de muitas pessoas que foram tocadas pela ação. Por que meia dúzia, num primeiro momento?? São coisas significativas que "caminham próximas" à FÉ. Um "bom e agradecido" filho do vovô Jerônimo, aquele velhinho simpático que aparece perto de uma pedra, com uma pena na mão e um leão, como fiel escudeiro, não poderia abrir mão das aspirações do santo que foi incumbido de traduzir o livro sagrado na mata. Seu número, afirmam os "entendidos" é 6. Então por que duvidar? Por abrir mão das inspirações do sinhozinho? Nem pensar....

            Mesmo que tenhamos muitos casais à nossa volta nestas condições em relação à convivência a dois, os "combinados", "acordos", "tratados" e propostas de aprendizagem por conta do convívio desafiador mereciam um tratamento refinado e repleto de novos significados como reconhecemos.

            A leitura de alguns livros, a audição de algumas músicas, as conversas divergentes que apontavam a convergência, a troca de saberes, os avanços, os recuos, os medos, os encorajamentos, os risos e as lágrimas sempre transitaram próximos da gente e mereciam  momentos como estes. "Tá, então voces formam uma dupla perfeita?" Quem disse? Comercial de margarina ou embutido de suino com grife? Não. Nem um pouco...Diria que vida ardente, "jogo jogado". Nada de temperaturas mornas, com baixos graus de calor.

            A imagem que ilustra a postagem mostra um momento de férias nas praias do Nordeste, em Fortaleza quando amadurecíamos as idéias que circulavam o casamento.

            "Se estava bom?"...Adivinhem? Mais cinco postagens estão sendo elaboradas para a sequencia...Aguardem...