2 de jul. de 2011

Combinou?? Pagou.


Uma galera aqui de Porto Alegre, subiu a Serra, mais precisamente Caxias do Sul, para desfilar numa Escola de Samba local. Carlito Trovão, Chico Olaria, Paulinho do cavaco, uma meia dúzia de mulatas passistas, algumas baianas e uns 10 ritmistas. A grana (cachê) prometida era bem boa.
O pessoal da harmonia (Chico Olaria, Carlito Trovão e Paulinho do Cavaco) já haviam ido à Caxias em algumas ocasiões anteriores ensaiar e toda vez  que cobravam o adiantamento recebiam como promessa uma justificativa. "No próximo ensaio" - respondia o dirigente falastrão.
Chegou o dia do desfile e a turma de Porto Alegre sairia no finalzinho da noite, jantaria no barracão da escola, receberia a grana prometida, ajustariam a fantasia e cairiam no samba diretamente na avenida caxiense.
Quando o onibus da Capital desembarcou no salão onde ocorreria o churrasco (a janta), o primeiro a descer foi o Chico Olaria que encaminhou-se direto ao dirigente questionando o pagamento dele e de todo o pessoal recrutado por ELE nas escolas de samba de Porto Alegre. O dirigente enfurecido respondeu de forma truculenta: "Chega devagar, Chico. Já te falei que a grana sai depois. e não falo mais nisso, pombas". O carnavalesco, amigo do Carlito, não teve dúvidas. Chamou a turma de Porto Alegre e foi direto à churrasqueira recolhendo os espetos (com carne cru ainda) e dirigindo-se ao ônibus. Liderou o retorno à Porto Alegre. Aos berros, o dirigente bradava "Voce não pode fazer isso!!E o povo da escola não vai jantar??". O Chico respondeu prontamente: "Que comam, galetos e massas e com o TEU CARTÃO DE CRÉDITO". E finalizou "Motorista, toca para Porto alegre, direto para a quadra da Praiana e vamos comer este churras por lá".
O Carlito ficou perplexo também, mas concordou com o amigo que voltou de Caxias com espetos de costelas bovinas enroladas num saco plástico.  

E as horas não passam!!!



Pois, o tio João do Brasil, na companhia da Tianinha e de alguns amigos, entre eles o nego Régis, o Gilmar e suas respectativas patroas, a Quequel e a Dilma, foram passar o final de semana de Páscoa no sítio do Carlão, em Gravataí. O cardápio previsto estava bem variado e atrativo. Na sexta-feira santa foi aquele festival de peixes e frutos do mar acompanhado de um bom vinho. No sábado de aleluia teria uma feijoada e no domingo o tradicional churrasco.
Atraídos pelo aroma do salame italiano que tinha na cozinha da dona casa, os impacientes Régis e o Gilmar miravam a todo momento os produtos coloniais e o grande relógio na parede do lugar. Acompanhavam a hora, de forma aflita, 22h45min, 23h10min. E nada do relógio evoluir. Cafés, biscoitos, rapaduras, doces e nada de carnes. Afinal, era dia santo. 
O relógio marcava 23h52minutos e os dois malandros sumiram da roda de papo. Foram atracados na cozinha bebendo vinho diante de um prato de cubos de queijo e nacos de salame. Bem pertinho um pratinho com restos mortais de carne de porco. Tio João tomou satisfações dos "moços". "Pô, meus queridos, trago voces na casa das pessoas e a primeira coisa que fazem é atracar-se no salamito e na carne de porco?? Desrespeitando completamente a religiosidade das pessoas". Os dois negaram - "Olhe para o relógio, seu João, já passa da meia noite!!" - defenderam-se os bandidos. Até hoje ainda resta uma dúvida se a dupla da pesada não adiantou o relógio, pois no dele ainda faltavam mais ou menos uns 5 minutos para o novo dia.
     

27 de jun. de 2011

Samba no pé



Num desfile de escola de samba muita coisa é importantíssima. A bateria afinada, a energia das baianas, o comprometimento e graça dos destaques, a criatividade e ousadia nas alegorias, o puxador de samba repassando emoção e muito mais. Particularmente, considero fundamental o SAMBA NO PÉ, o rebolado e a ginga dos sambistas e das passistas.
No último dia 18.06.2011, tivemos a grata satisfação de conviver na gravação de um Programa de tv (SAMBAGÉ - www.sambage.com.br) com o grupo das LEOAS dos Imperadores do Samba. Nesta oportunidade pudemos conhecer um pouco mais do trabalho das determinadas passistas, seus projetos e seu amor ao samba, assim como sua Escola do coração.
Então, quando forem participar de alguma atividade carnavalesca na quadra da Padre Cacique não deixem de conhecer a performance e o gingado das LEOAS.

Abraços,

Edinho Silva e Batucada do Armazém

Colorir pra que?



Conhecido da galera do Armazém aproximou-se dos bartenders da festa de 15 anos do amigo e pediu: "Sou avesso a coisa colorida. Não acredito em arco-iris, nem aquarelas, em nada que tenha muito colorido. Quero uma bebida legal, porém genuína". Embaraçado o moço dos drinques, pegou a coqueteleira colocou geo seco, duas doses de vodka e procurou outra bebida que pudesse dar um charme ao coquetel. O convidado aproxima-se e lasca: "Se colocar mais duas doses de vodka, não precisa nem sacudir. Aceito assim mesmo!!".
Fazer o que?? Incendiário é incendiário. Assim como, com tigre não se brinca.
Eu vi e juro que é verdade. O Márcio Massa, amigo do Armazém (atualmente morando, trabalhando, estudando e se divertindo na Irlanda)  que animava a festa na oportunidade, também testemunhou o fato.

Edinho Silva

Aves à mesa



Tia Cenira nos contou que, no último domingo, na companhia do Dr. Totonho, foi almoçar na casa de amigos e presenciou a maior cena constrangedora dos últimos tempos, em termos de requinte à mesa. Ao chegar foram recebendo os quitutes das entradas e o aviso que o almoço atrasaria um pouco. Aguardava-se um médico e professor universitário famoso amigo dos donos da casa que chegaria da Espanha naquele dia. O cardápio anunciado seria além de pratos italianos alguma iguaria com carnes de caça. Perdizes, mais precisamente. Um pouco depois das 13h, o ilustre convidado chegou no local. Todos passaram à mesa.
Tudo transcorria normalmente,  vários talheres, pratos diferentes, guardanapos de pano. Tudo na mais alta sofisticação. Foram servidos codornas ao molho canadense, antecipando as perdizes(prato principal). O refinado professor Moratto perdeu a classe. Além de limpar seu prato completamente, não tirava o olho do vizinho da esquerda e da direita. E num lance de agilidade(?) e cara de pau, passou a recolher ossos e resíduos de carne nos pratos alheios. Para espanto de todos, principalmente da Tia Cenira que um pouco confusa perguntou ao marido: "Em Madri, comem assim?". O sempre discreto Dr. Totonho, aproximou-se do convidado e "sutilmente" perguntou: "Meu senhor, são novas maneiras européias, fome, gula ou genética de ogro??". O cara de pau respondeu: "Nem sei o que é, mas fora não vai!!!". O casal amigo do Armazém discretamente levantou e nem comeu a sobremesa.
Eta gente grossa!!! Os entendidos de etiqueta dizem que carnes de aves come-se com a mão. Porém, comer carne de bicho, "TIPO BICHO, é brabo".
Eu concordo.

Edinho Silva

Sambando ladeira abaixo? Nem pensar



Numa roda de cerveja e bate papo um amigo do Carlito Trovão confidenciou: "Em Caxias do Sul não puxo mais samba!!". Categórico, ELE afirmava que não iria pois em determinado trecho da avenida perdia completamente a concentração no samba que vinha interpretando. "Mas como??" perguntou um parceiro da mesa. "Experimenta, TU cantar à frente de um carro de som ou um carro alegórico gigante, lomba abaixo??". Silêncio na mesa. "Podem rir, dá medo mesmo!!". Carlito, nem duvidou. Também não iria. Embora na adolescência inconsequente descia a rua Cel. Bordini de carrinho de lomba com rodas de borracha. Velhos tempos.

Aplausos aos amigos do Armazém - parte 1


Esta jovem, feliz, elegante e glamourosa chama-se Kelly Souza. Pois, ela, os irmãos, a cunhada e seus amigos, juntamente com os pais corujas seu Alberto e dona Regina também fazem parte da seleta turma de Canoas que acompanha as funções do Armazém do Seu Brasil. Pois, a moça em 2011 garantiu a "guarda e a beleza" do estandarte da Acadêmicos de Niterói. E para quem não aposta na evolução e crescimento do Carnaval na região metropolitana de Porto Alegre o entusiamos da Kelly é prova disto.
Nosso carinho aos carnavalescos e amigos do Armazém.

Edinho Silva