12 de dez. de 2019

Aniversários do Edinho Silva e do Bira Mattos - Celebrar a vida com força. Simples.

                                 Peça de divulgação do Espaço Cultural 512

Posentão:

A amizade atravessa os tempos e as vidas!!
Sempre quis comemorar meu aniversário junto aos amigos com boa música, resenhas, bebidinhas e comidinhas. A época não favorecia muito, pois comemorações em Dezembro sem são concorridas. As festas da Firma, aniversários, Reencontros e  comemorações do tipo.

A turma do Espaço Cultural 512 através da Isadora Pisoni, talentosa e ousada produtora, nos fez um convite para uma participação especial neste evento bacana.
Uma AÇÃO SOLIDÁRIA "de grife" promovida há 3 anos pelo espaço cultural. Atrações musicais apresentando suas obras autorais, bebidas com preços promocionais e o mais legal: a oportunidade de arrecadar alimentos para uma causa nobre - os Cozinheiros do BEM.
Muita gente positiva reunida? Daí o "negócio" ganha força e chamar nossos amigos para celebrar a vida e comemorarmos nossos aniversários nos parece uma idéia bem legal. Assim, a roda de samba e resenha do Armazém do seu Brasil sob o comando do regional "Os Brasileiros" (Rogério Dédo Pereira, Carlos Henrique Buiu e nego Izolino) que receberão dois ilustres convidados do Mundo do samba - Carlinhos Presidente e Preta Guedes. 
O Bira Mattos entra logo em seguida com seu "time charmoso" (nos teclados Marco Farias, Fabiano Saloio no contrabaixo, Carlos Henrique na guitarra e no violão, Fabinho na percussão geral e um baterista, de alta patente).
Logo depois sobem no palco para suas apresentações o Maquinário Sabiá e o Baião de Cordel.
Nos intervalos da música ao vivo, a performance musical do Dj Magrão que promete tocar o melhor da MPB (Música Preta Brasileira) e botar o povo pra dançar.
O investimento cultural é 1 quilo de alimento não perecível (exceto sal, açúcar e pacote de massa de 400gr, pois a parada é um QUILO)

Vai ficar de fora?? Vem pro baile, conosco.

9 de dez. de 2019

"Ano passado eu morri, mas este ANO NÃO MORRO"...to mentindo?


         
                                                                   Imagem: acervo UNICEF

                 Posentão...

            A Vida nos mostra a todo instante momentos alternados de graça e desgraça. Humores e rancores. Sorrisos e lágrimas. Vitórias e derrotas. Renúncias e conquistas. Sentimentos que percorrem uma velocidade espantosa. Aliás, a Vida é um sopro, como dizia Gonzaguinha.
            Outro dia, estava completando 15 anos e marcava gols com a perna direita e, em raros momentos, com a perna esquerda. Mas corria para torcida na companhia dos parceiros de bola. Hoje nem entro em campo. E a atividade física?? Não também não faço. Alego não ter tempo, pois me envolvo em outras coisas "mais interessantes" e não posso perder um minuto sequer. O tempo "da gente" é precioso. Pra quem?? Ter economia de tempo pra fazer o que mesmo?? Sei lá...pouca gente sabe ao certo.
           Tempo de sentimentos líquidos. Emoção fugaz e solução num copo com gelo, ou num balcão de farmácia, ou numa esquina da Região Central da Cidade. A oferta de coisas nocivas é farta. Ou não seriam nocivas e sim, paliativos velozes para respostas rápidas?? Sei lá...
Muitos entendem ser mais seguro a comunicação virtual, dentro de nossas casas. Será?? Não tens medo de fake news?? É ferramenta do "crime organizado" também...Muito pior do que "fofoca de vizinho". Causa dor e estragos irreparáveis na vida das pessoas. Como vemos agora no cenário nacional. Ou seria Mundo afora??
           "Os extremos" chegaram com a mesma intensidade em  nossas vidas, assim como as doenças modernas. Alguns diriam que para atingirmos o equilíbrio é necessário atingir as pontas e depois no momento da avaliação, o recuo e o recomeço dão conta disso. Sei não...
            O que mais tenho ouvido por aí, são expressões como: "Respeita o que penso, afinal é minha opinião...Não quero te acompanhar no posicionamento. Tenho o meu próprio e sei do que estou falando." De que forma reajo diante disso?? De alguma forma REFORÇA A IMPORTANCIA de refletirmos e pensarmos sobre as coisas de forma mais profunda. Vivemos tempo "de vitória régia" de posicionamentos superficiais. Acima das águas, sem buscar o fundo dos mares.
NUNCA AFIRMEI ou insisti para me acompanhares no posicionamento. O arbitrio é intransferível, individual e de responsabilidade TUA (ou de voces?). O que reafirmo é que TODO SER HUMANO é ser político. Muitas vezes confunde-se o conceito. SER POLÍTICO não é ser Político Partidário.                 Muita diferença nos dois conceitos. Quando decidimos não nos manifestar sobre qualquer assunto, também estamos sendo políticos. Afinal, ser ISENTO também nos oferece a confortável  condição do "não tenho nada com isso". Assim é fácil, né mesmo?
            E a intolerância religiosa?? O tal "chute na santa"? Cada vez mais intenso, assim como a mistura de poder político em instâncias como o Senado Federal, Congresso, Assembléias e Câmaras Municipais...Sentimentos que se misturam: Propriedade segura x Poder x Dinheiro x GENTE DO BEM. Ufa!! Haja.
            Ameaças às minorias...ferimentos e pesadelos constantes para todos os lados. O que fazer? Não sei ao certo...Quem sabe ouvir com atenção algumas músicas como a do rapper Emicida "Amarelo" que traz em alguns versos a seguinte manifestação "...os ferimentos cicatrizam...maloqueiro, levanta a cabeça e enxuga as lágrimas...Faz esta por nós!!"
                      Era isso...que venha 2020 e suas surpresas (?)

https://www.youtube.com/watch?v=PTDgP3BDPIU

5 de dez. de 2019

Dia nacional do SAMBA ou do "pagode"? Ou dos dois? Ou tudo é a mesma coisa...


         


              Posentão...

        Outro dia visualizei uma discussão nas redes sociais sobre o conceito de samba - pagode - swing. Seria a mesma coisa? Opiniões diversas, divergentes, favoráveis, simpáticas, raivosas, informativas. Uma enxurrada de opiniões partindo de diferentes pontos de partida.
         Particularmente, quando sou consultado sobre o que penso sobre o tema recomendo uma reflexão simples. Já ouviram com atenção um hit cantado pelo Thyaguinho, ex-vocalista do Exaltasamba que traz em seus versos "le-le-le-le lá em casa....le-le-le le na cama...le-le-le-le tirando a roupa toda..."?? E outro que fala o seguinte "...mágoa no peito EU não carrego não...nada modifica minha opinião...Sei o bem que é fazer o bem..." de autoria de Moisés Marques. O primeiro é um conhecido PAGODE cantado por um pagodeiro do show bussines e a outra um SAMBA cantado por um sambista da nova geração. 
          Ao mesmo tempo que o Alexandre Pires e o Luis Carlos "Cigana" lançavam um Projeto musical de nome "Gigantes do samba", muita gente desconhecia a beleza do canto de Dorina e Teresa Cristina. Pode uma coisa destas?? Pode. Tudo em nome do novo comércio de músicas brasileiras. Instrumentos de percussão misturados com eletrônicos. Teclados substituindo instrumentos de percussão, contrabaixos substituindo violões, computadores tomando a vez de pandeiros. Novos e modernos arranjos tudo em nome de novos formatos.
Sei lá...sempre achei que existem músicas para dançar e encher os salões, enquanto existem outras que ocupam espaços, ouvidos e enchem "os corações". Estes são sambas. E as outras? Diria, pagodinhos.
            Em 2005, o genial Arlindo Cruz "reorganizava" sua carreira musical e ingressava com força no show bussines. Compos um hit que contestava até então polêmica Samba x Pagode,  participando inclusive de um dvd do grupo Sorriso Maroto, do Bruno Cardoso. O mesmo grupo que ficou famoso com o hit "Ai, ai, ai ...assim voce mata o papai". Tema de novela inclusive. Não sei se foi uma coincidência ou não, mas o Arlindo Cruz no ano seguinte fez o tema de final de ano da Rede Globo, marcou presença semanalmente, aos domingos no programa da Regina Casé (Esquenta..).
            "Tá, Edinho...mas o sambista e compositor trabalha com samba, composição e melodia, não vai criar novos produtos só para não se curvar para as novas tendências. Pô, é o trabalho do cara, ora bolas!!" Tudo certo, porém confesso que o autor de sambas antológicos como "O bem", "Meu lugar", "Será que é amor" e tantos outros, não poderia ter  optado por outros caminhos? Manter-se perto dos apelos culturais, por exemplo?
           E o swing onde entra neste debate? Deixem de lado este balanço gostoso que nos remete à Banda Pau Brasil, ao inesquecível Bedeu, ao Alexandre Rodrigues, ao Leleco Teles, Paulo Romeu, etc. Mesmo que o trio tenha composto nos anos 70 o inesquecível "Samba e suas origens".
            Sei não...mas continuo achando que um bom SAMBA não se cria num passe de mágica e nem se tira de uma cartola. De um CARTOLA, sim. De um Nelson Sargento, Rufino, Ivone Lara, Toninho Geraes, Meriti e tantos outros.     #eutambémsoumesquinho 


https://www.youtube.com/watch?v=VqRdNZgnYQY

2 de dez. de 2019

Todo dia é dia de samba, por Edinho Silva


Painel do Armazém do seu Brasil - Concepção e produção: Ramon Alejandro Ruíz Velazco

Transito há algum tempo nas estradas sintonizadas com o Samba. O primeiro contato foi através dos discos de vinil de meus amados pais, o "seu Baixinho" e a dona Carminha. Mesmo não sendo sambistas das tradicionais rodas de samba das esquinas da vida (coisa rara nos dias de hoje) e muito menos carnavalescos frequentadores de escolas de samba, consigam dar cor, energia e luz com suas danças nas festinhas familiares.
Eram exímios dançarinos? Quem disse que todo sambista precisa ser "Carlinhos de Jesus" ou Saionara dos Bambas da Orgia? Na real, conseguiam através dos sambas e na companhia dos demais parentes inundar as diminutas peças da modesta casa de madeira. Se tem samba, cada um dança do seu jeito, pois o que mais importava era estar juntos e cantar os sambas do Benito di Paula, do Jamelão, da Clara Nunes, da Beth Carvalho, do Noite Ilustrada e de tantos outros. Desde tempo herdei os discos de vinil e as maravilhosas lembranças desta época.
Tá, mas as lembranças da infância quando ouvia a voz da Maria Helena Montier e seu Imperadores na Carlos Barbosa, assim como os agitados do "Unidos do Umbu", do saudoso Meneca? Nossa....as melhores recordações...Se os cariocas tiveram e têm a TAMARINEIRA do Cacique de Ramos, nós em Porto Alegre tínhamos a árvore do Umbú, no bairro Medianeira.
Mais tarde, a vida me apresentou o Nego Lom, do Samba Quente (Vila Floresta) e todas as coisas que um bom samba poderia oferecer. Num espaço de tempo futuro, conheci um outro sambista "de grife", o Carlos Volnei Neves - o nego Volnei dos Bambas da Orgia. O primeiro me apresentou a Vila do IAPI, o Samba Quente e uma cacetada de sambistas bacanas. O segundo, me apresentou o grupo "Ponto final" e mais um volume de sambistas.
A partir de 2010, chegou a história do tal Armazém do seu Brasil - uma combinação perfeita para inúmeras oportunidades de troca de saberes, emoções, novas vivências, relacionamentos e sentimentos positivos.
Dia nacional do samba? Dizem alguns que é celebrado dia 02 de dezembro. Onde nasceu o samba? Dizem outros que, na Bahia. Ou seria no Rio de Janeiro? Mero detalhe. Afinal "dia de samba" deve ser todos os dias e a paternidade dele é completamente irrelevante se for cumprido sua missão de agregar, vibrar e entusiasmar quem se aproxima.
Sem samba a vida fica pesada? Sei lá...chego acreditar que sim.
Um forte abraço e seja sambista também.

Edinho Silva - Dezembro/2019

29 de nov. de 2019

"Samba? Tem que respeitar...Por Preta Guedes



Preta Guedes

Natural de Porto Alegre, Preta Guedes ou Viviane Guedes, seu nome de batismo, desde muito cedo transitou no meio da música popular brasileira, mais propriamente no samba.
Não seria exagero afirmar que  no caso da cantora sambista “a fruta não caiu longe do pé”. Seu avô, o querido e talentoso trompetista Valmor Guedes, além de grande amigo do inesquecível Lupicínio Rodrigues, foi uma inspiração completa à Preta Guedes.
Juntamente com os demais familiares cresceu ouvindo discos de vinil de sambas clássicos e populares, onde  destacavam-se compositores e cantores consagrados. De Mário Lago, Dalva de Oliveira, Cartola, Lupicinio Rodrigues, Helivelton Martins, Jacob do Bandolim, Nelson Cavaquinho entre outros. O rádio também colaborou com a iniciação da cantora na música, pois naquela época haviam mais execuções do gênero samba.
            Desde criança esteve por perto de música. Era comum nas festas familiares ou em atividades na escola, a menina inquieta liderar cantorias. Porém, foi na fase adulta, em 2011, exatamente no dia 02 de fevereiro, dia de Nossa Senhora dos Navegantes para alguns e Iemanjá para outros, que a sambista soltou a voz publicamente pela primeira vez.
            O local era uma festa familiar na casa de amigos no bairro de Monte Alegre, no município de Viamão. Era aniversário da amiga Dilce, onde rolava uma roda de samba animada pelo Grupo Caras & Coroas, cujo o líder do grupo era marido da amiga. A sambista Preta Guedes foi convidada a “dar uma canja” e a  partir deste momento seria dado o pontapé inicial na busca de tornar real o sonho da sambista.
            Na ocasião a cantora “lascou” um sucesso da cantora Alcione, a “famosa Marron”, intitulado “Meu ébano” colocando todos os convidados a sambar. De lá pra cá, percorreu diferentes locais sempre soltando sua potente voz e sua energia nos “palcos da vida”.
            Numa outra oportunidade, foi convidada a conhecer a roda de samba que rolava no Clube Geraldo Santana, em Porto Alegre. Neste local conheceu o percussionista Solano que apresentou a sambista a outros músicos da cena portoalegrense  até ser apresentada à “generosa e talentosa” sambista Yara Lemos. Literalmente, apontada como a madrinha da Preta.
            Nos grupos por onde passou apresentando seu trabalho: Caras & Coroas,*Batucada boa”, *Santa Fé Samba  Show, Trio conexão era conhecida como “Preta”. Neste período decidiu agregar a seu nome artístico o apelido de “Guedes”. Nascia a sambista inquieta e boa de palco, “PRETA GUEDES”.
Com cuidados para a familia, o lado profissional e todas as coisas que poderiam vir pela frente, Preta Guedes não recuava no seu objetivo de alcançar diferentes locais fazendo o que mais gosta: Cantando samba!
Percorrendo espaços como Pubs, festas particulares e diferentes eventos sociais necessitou ampliar seu material de pesquisa musical e trabalho. Assim por um tempo, necessitou aproximar-se de outros gêneros musicais como pop, forró, MPB e muitos outros. Foi algum sacrifício? Nem um pouco a ousadia e a disposição em evoluir favoreceu o percurso.
Com a força do romantismo da Alcione, da brasilidade e a graça da Beth Carvalho, da espiritualidade e energia da Clara Nunes, do jeito moleca da Ivete Sangalo a sambista Preta Guedes prepara o lançamento da sua tour 2019/2020 – “Samba com tempero de boteco”, as gravações do seu primeiro EP e do seu DVD, que leva o mesmo nome.
Diferente de outros tempos a sambista optou em não percorrer o RS com uma banda fixa e, sim, em estruturar seu trabalho com a retaguarda de músicos experientes e renomados no Estado e na cena sambista.
 
                                   Edinho Silva - armazemdoseuBrasil.blogspot.com
                                                                                         Outubro/2019

27 de nov. de 2019

Sempre teremos "BONS MOMENTOS" quando o nego Izolino estiver por perto...


Posentão...
No último dia 21/11/2019, mês da Consciência Negra e de conversar sobre as coisas da NEGRITUDE estivemos reunidos nos espaços do Ateliê 1 no Centro Histórico de Porto Alegre. A roda de conversa foi bastante animada e contou ainda com o samba descontraído e cheio de grife dos Brasileiros - Rogério Pereira, no sete cordas, Carlos Henrique (cavaco e voz), Nana Senna e seu pandeiro, Luiz Augusto Lacerda com seus depoimentos,  artistas e amigos no Sarau do seu Brasil.
Alguns dias após nosso evento, fui procurado por algumas pessoas interessadas no trabalho "Bons momentos" que reune faixas autorais do Nego Izolino.
Eu tenho uma dica quentíssima...Prestigie o samba que ELE faz todos os sábados no Boteco do Caninha, das 16h30min às 19h30min, adquira um disco e pegue seu autógrafo.
Se o trabalho ficou bom?? Não conto. Recomendo que confiram afinal, não é toda hora que temos no mesmo trabalho os violões do Andy Lee, do Max Garcia, do Silfarney e do Luiz Palmeira...Só para começar a conversa.
Putz!! Aqui em casa o cd quase furou de tanto que toca.... 

25 de nov. de 2019

Tem CHUMBO no samba...por Edinho Silva



                                                                                         Imagem: Acervo de Juçara Pinto 

Roda de samba que não canta o clássico “...não deixe o samba morrer!! Não deixe o samba acabar...o morro foi feito de samba e samba pra gente sambar...” samba eternizado na voz da sambista maranhense Alcione tem valor duvidoso.
Voce acredita que o samba agoniza e está ameaçado? EU NÃO. Principalmente, quando deparo com sambistas como seu Marino Alves da Silva – o querido seu Chumbo ou tio Chumbinho para os mais chegados.
Pois, o moço em pleno dia 20 de novembro, dia da Consciência Negra e no mês de resistência e festividades da Negritude, comemora 92 anos em plena atividade nos espaços e rodas de samba. Seria ELE, o sambista mais antigo de Porto Alegre?? Sei lá...acredito até ser um mero detalhe. O mais relevante de tudo isso é que sempre é muito bom encontrá-lo na companhia de suas paixões inseparáveis – a dona Ana e seu banjo.
Com toda a discrição peculiar o sambista traz em sua bagagem vivências como a companhia do inesquecível Lupi Rodrigues, no início de sua trajetória. Empunhando um cavaquinho era comum o jovem Marino ser presença marcante nas rodas de samba de Porto Alegre. Seu início na “função” segundo alguns registros de memória, foi mais ou menos, aos 17 anos de idade.
Por 15 anos, na companhia do amigo Moisés e sua banda animou as noites de samba do “Desabafo Bar”.  Um pouco depois, ao lado do percussionista Mestre Cy colaborou com a fundação do grupo Senzala, em atividade até os dias de hoje. Com a reciclagem do grupo, o seu Chumbo rumou para outras direções. Uma delas na formação da “Banda Itinerante”, um seleto coletivo de amigos sambistas que percorriam as Escolas e espaços de samba de Porto Alegre e Região Metropolitana.
Atualmente, acumula participações nas Confrarias "Velha Guarda", "União do Samba", e "Samba do Irajá". Ressalta-se com a mesma disposição e energia astral de velhos tempos. Escolhe local ou horário para apresentar o som do seu banjo? Nunca. Garante uma cadeira para a dona Ana ficar por perto e estamos conversados. Sem muitas conversas, vamos pro samba!!
E o Carnaval na vida do seu Marino?  Apesar de nunca ter desfilado na avenida, seu coração bate mais forte quando está por perto da águia azul e branco dos Bambas da Orgia.
Como eu conheci o moço? Meu querido Dédo Pereira, o Rogério Sete Cordas, velho amigo, nos apresentou. ELE e o Nego Edu, o intérprete da música feita para homenageá-lo no cd autoral “Encontro de Luz”.
Precisa de mais apresentações? Acho que não. Afinal, todo este tempo  no meio do samba, sua generosidade e sua forma cordial de tratar a todos numa roda o que mais dizer sobre o moço? Pouca coisa. O que digo é que enquanto existirem sambistas “com o naipe” do seu Chumbo, O SAMBA NÃO AGONIZA e NUNCA MORRE.
Muitas energias boas e muito samba bacana em sua vida.
Tenho dito!!

14 de out. de 2019

"Olha, o Sarau do seu Brasil, aí gente??"




Posentão...

          Com imenso prazer que apresento a ação que marca o início das atividades do Núcleo do "Armazém do seu Brasil" no Coletivo Ateliê 1.
           Trata-se do Sarau temático, cultural e solidário intitulado: Sarau do seu Brasil

Breve síntese da ação:
           Roda de conversas sobre temas diversos com mediação dos “SILVA”, Edinho e Vitória Sant’anna. Um encontro que contará com participação de convidados, associados e amigos da Arte e da Cultura em encontros quinzenais no espaço do Ateliê 1, no período compreendido entre os meses de Novembro e Dezembro. 

             Em formato de Sarau, o encontro prevê leitura de fragmentos de obras, música e resenhas de “nego véio” sobre temas alusivos a Cultura Popular nos moldes do programa de rádio de mesmo nome.

Com mediação dos “SILVA”, Edinho e Vitória Sant’anna prevê encontros com participação de convidados, associados e amigos da Arte e da Cultura em encontros no espaço do Ateliê 1, no período compreendido entre os meses de Novembro e Dezembro.

Uma das definições de Sarau encontrada define a reunião festiva entre amigos. Onde ouve-se música, assiste-se filme, filosofa, lê-se trechos de livros, faz-se poesia! Sarau é onde a gente reúne os amigos ligados a arte e cultura. Onde a gente soma conhecimentos e delícias, onde a gente descobre junto e vivencia! Sarau é, segundo os dicionários consultados, reunião festiva, dentro de casa, de clube ou de teatro, em que se passa a noite a dançar, a jogar, a tocar, etc. Também pode ser concerto musical de noite, assim como reunião de pessoas para recitação e audição de trabalhos em prosa ou verso.

Serviço:
NOSSO MOSAICO - 08/11/2019 - sexta-feira - das 19h às 21h
No Ateliê 1 - rua Senhor dos Passos, 259/sala 63 - Centro Histórico/Porto Alegre/RS

Coisas boas precisam ser espalhadas, não achas?? Vem aí "Nosso mosaico"



         Posentão...

          Com imenso prazer que apresento a ação que marca o início das atividades do Núcleo do "Armazém do seu Brasil" no Coletivo Ateliê 1.
           Trata-se do Sarau temático, cultural e solidário intitulado: Nosso Mosaico

Breve síntese da ação:
Roda de conversas sobre temas diversos com mediação dos “SILVA”, Edinho e Vitória Sant’anna. Um encontro que contará com participação de convidados, associados e amigos da Arte e da Cultura em encontros quinzenais no espaço do Ateliê 1, no período compreendido entre os meses de Novembro e Dezembro. 

Segundo a professora licenciada em Letras, Daniela Diana, o mosaico é uma arte decorativa milenar que reúne pequenas peças de diversas cores para formar uma grande figura. Do grego, o termo mosaico (mouseîn) é relativo às musas.

Representam a colagem próxima de pequenas peças, formando um efeito visual (seja um desenho, figura, representação) que envolve organização, combinação de cores, de materiais e de figuras geométricas, além de criatividade e paciência.
Até hoje o mosaico é utilizado nas artes e pode ser formado por diversos tipos de materiais (tesselas) em formatos distintos: pedaços de vidro, plástico, papel, cerâmica, porcelana, pedras preciosas, mármore, granito, marfim, grãos, miçangas, conchas, azulejos, ladrilhos, dentre outros.

História do Mosaico

A Arte Musiva, como é chamada, remonta séculos e provavelmente surgiu com os mesopotâmicos no ano 3000 a.C.. No ocidente, os maias e astecas já conheciam o mosaico e por isso, há controvérsias quanto ao seu surgimento. Além deles, os bizantinos, egípcios, persas, gregos e romanos adornavam templos, igrejas, sarcófagos, calçadas e espaços públicos com essa arte. As igrejas bizantinas são um dos maiores exemplos dos mosaicos na antiguidade, a qual fora copiada por civilizações posteriores.
Os temas mais explorados pelos artistas que compunham a arte musiva na antiguidade eram cenas cotidianas, sagradas, de guerra, históricas, mitológicas e paisagens. Certamente, os grandes mosaicos eram produzidos por um grupos de pessoas comprometidas com as Artes. Com a chegada da modernidade, os mosaicos foram sendo substituídos por diversas técnicas de pintura e escultura, ao mesmo tempo que fora categorizado como uma “arte menor”, ao lado do artesanato e da tapeçaria.
Todavia, na contemporaneidade muitos artistas retomaram a construção de mosaicos, sobretudo nos murais, abrangendo seu campo de atuação a partir dos mais variados temas figurativos e abstratos.
              O Mosaico no Ateliê 1
              O Núcleo “Armazém do seu Brasil” propõe a produção da atividade acima no sentido de oportunizar que diferentes temas que envolvam Arte, Cultura, Lazer, Poesia, Filosofia, Literatura, Música, Religiosidade, Ciências, Saberes compartilhados através de rodas de conversas em formato de Saraus temáticos possam ser instrumentos de efetiva participação na vida das pessoas.

Serviço:
NOSSO MOSAICO - 08/11/2019 - sexta-feira - das 19h às 21h
No Ateliê 1 - rua Senhor dos Passos, 259/sala 63 - Centro Histórico/Porto Alegre/RS


Todo respeito e carinho a quem "RESPEITA e ACARICIA" as Artes e Cultura. Parceria perfeita Armazém do seu Brasil e Ateliê 1


Posentão...
Parece clichê comentar e referir dias nebulosos e cinzentos em tempos atuais, mas não me canso...
Para escapar disso uma das alternativas bem legais é nos aproximarmos  de Coletivos onde estes temas circulam. Foi o que acabei fazendo em relação às novas ações propostas para os meses de Novembro e Dezembro de 2019. Diria que para encerrar o ano com muitas energias e coisas boas.
"Sarau do seu Brasil e Nosso Mosaico" são propostas de Saraus temáticos solidários envolvendo rodas de conversa com profissionais, artistas e público em geral sugerindo uma atividade que oportunize trocas de saberes que envolvam Arte, Cultura, Lazer, Poesia, Literatura, Filosofia, Religiosidade, Música, Ciências.
Participe destas ações solidárias e culturais.
Em nome do Armazém do seu Brasil e do Ateliê 1 festejamos a acolhida.

Edinho Silva 

11 de out. de 2019

Aprendendo todos os dias. A ABRAMUS é show!!

          

      Edinho Silva de óculos, Airton dos Anjos, Bira Mattos, Daniele Freitas e Jéssica Souza -          Acervo pessoal


          Posentão ...

          A vida é  uma coisa mágica mesmo...
          No período em que antecedeu a preparação e lançamento de um Projeto Musical de um "parça" Bira Mattos percorri alguns espaços de Cultura e música até então desconhecidos. Nestas andanças visitei a ABRAMUS.
         Para quem não sabe a ABRAMUS é uma organização responsável pela distribuição de direitos (autorais e conexos) promovendo e realizando projetos, tornando realidade muitos sonhos e "fantasias" de artistas , cantores e compositores. A ABRAMUS Porto Alegre é preparada para oferecer aos titulares: atendimento personalizado, filiação, cadastro de obras e fonogramas, busca de créditos protegidos no ECAD, e todo o suporte necessário para os demais serviços oferecidos pela associação
          Localizada num endereço aprazível que apresenta o Guaíba e seus encantos como cenário, a unidade de Porto Alegre, criada há 8 anos e presidida pelo talentoso e energético Ayrton dos Anjos, o Patineti. Ao seu lado, integrando sua equipe, os experientes colaboradores Daniele Freitas, Caetano Biachi e Jéssica Souza atendem telefonemas de forma simultânea, enquanto emendam uma tarefa na outra. O líder Airton dos Anjos impulsiona o astral do ambiente narrando  uma história atrás da outra, sobre alguma vivência envolvendo o cancioneiro brasileiro.
           Além de representante da ABRAMUS no RS, Ayrton é desenvolvedor de projetos e curadoria de novas possibilidades, aproximando diretamente a ABRAMUS aos seus artistas. As ações da ABRAMUS, escritório de Porto Alegre, estão sempre juntos aos titulares locais, participando de show’s, produções, work shops, entre vários outros eventos da região voltados para a música e o Direito Autoral.
           Vale ou não vale, andar por todos os cantos que envolvam arte e cultura? #conviviobembom

            Edinho Silva

Fonte: https://www.abramus.org.br/noticias/8737/a-abramus-porto-alegre/

7 de out. de 2019

Amizades que fortalecem "os movimentos". Simples.




Posentão...
Em tempos de tristeza, as amizades costumam estar por perto. Assim como nas alegrias. Nestes casos ELAS POTENCIALIZAM uma energia indescritível. Pura verdade.
Testemunhei o brilho nos olhos do cantor. Espaço lotado, vibrante e animado cantar com "Um pouco de CHARME fica muito melhor e fácil.

Edinho Silva - #palavrasaeradas2020

Retaguarda possante em novos tempos "charmosos", por Bira Mattos



Posentão...
Apresentar algo diferente em relação aos tradicionais repertórios da noite de Porto Alegre era o grande desafio proposto. Por onde começar?? Inicialmente, pesquisando  um repertório de nomes clássicos, hits modernos, muito balanço e suingue "preto" dos bons.
Caminhar no sentido contrário ao que tem se visto nos bailes da Cidade era a meta. Propor mais força, energia e por que não(?) mais "charme" aos novos processos era o objetivo idealizado. Assim nasceu a idéia do tal "Um pouco de charme em sua vida, por Bira Mattos".
Após um "mergulho" na composição autoral contemporânea, nos variados repertórios que integram o lado B da música no Brasil e de hits que não transitam nas programações das rádios na atualidade foi definindo-se a criteriosa seleção de repertório do show. Tinha de tudo um pouco: Do inesquecível Tim Maia, passando por Vercilo, Zoli, Benjor, Gabriel Moura, Valmir Borges, Tonho Croco, entre outros.
E a banda? Desde o primeiro contato o acolhimento de todos os músicos envolvidos ocorria naturalmente. Do mais experiente ao mais novato, a motivação e envolvimento com a proposta era muito bem acolhida. E assim foi formando-se a "Confraria do BIRA".

Edinho Silva -#temposmaisaerados2020

"Um pouco de charme em sua vida, por Bira Mattos" - parte 1

                                                                                 Créditos: Régis Verna


              Posentão...
              Imagino que quando o rapper, cantor e compositor Emicida escreveu a obra "Passarinhos" estava prevendo o quanto seria importante, em tempos duros e cinzentos, estarmos próximos uns dos outros. E por que não com a cabeça no peito do outro. Seja no inverno, no verão, outono ou PRIMAVERA.
              Assim foi o recomeço no percurso musical e artístico do Bira Mattos. Nesta nova faz marcada por releituras de clássicos da MPB (Música Preta Brasileira), agregada a hits contemporâneos o cantor aceitou o desafio de retornar aos palcos de forma leve, ousada e sensível, onde a "satisfação e alegria de todos envolvidos, músicos, técnicos, staff e parceiros, prevalecessem.
             A "função" partiu de um encontro casual de velhos amigos de infância onde o assunto principal eram espaços de entretenimento, repertórios desgastados, rotinas inexpressivas, ausência de ousadia e outros tantos motivos que colaboravam, e colaboram, para o esvaziamento das pistas dos bailes de Porto Alegre.
Edinho Silva       #buscandoprodutosaerados2020

Em breve mais relatos...sobre a noite de "Um pouco de charme em sua vida, por Bira Mattos"



https://www.youtube.com/watch?v=IJcmLHjjAJ4

10 de set. de 2019

Banda da Saldanha, de casa nova...Pericão no "Sambão"

                                                                             Acervo da Banda da Saldanha



Posentão...

Se tem algo que admiro é a ousadia nas pessoas. Ousadia positiva, manja?? A quadra da Banda da Saldanha, um movimentado ponto de encontro do "povo do Samba" de Porto Alegre tem acolhido grandes públicos a partir de sua agenda de shows nacionais.
Sempre apostando nas diferentes formas de receber e investindo em novos públicos, no ano em que comemora 41 de existência a BANDA DA SALDANHA, através de seu herdeiro genético, Dioguinho Fonseca e sua equipe decidiu fechar por alguns dias, reformar, reestruturar a partir da opinião de seus amigos frequentadores e botou novas idéias em prática.
Resultado de tudo isso, foi a reabertura com uma roda de samba comandada por  um dos maiores sambistas e intérpretes da MPB, na atualidade no Brasil. Dia 06 de outubro, a partir das 12h, num domingo que, certamente estará ensolarado, ninguém menos do que o PERICÃO e sua roda de samba. Uma festa imperdível. De parar o transito da Padre Cacique. Público de final de campeonato.
O Julio Balhego, meu parceiro e camarada, me enviou uma mensagem dizendo que, honrosamente, estava fazendo parte de nova fase na equipe de Gestão. Na companhia de outros tantos profissionais o evento tem tudo para ser a melhor e maior função do segmento de 2019.
Putz!! Ainda tem gente que os "Gigantes do samba" estarão na Cidade numa outra data. Bah!! Gigante?? Pensei que estavam falando no Péricles.
É verdade que os camarotes gold acabaram?? E os quiosques?? Paciência...vacilamos na corrida. Vamos de convites normais. O Churras faremos no estacionamento e o samba curtimos no meio da galera.
Tem caravanas do Interior do RS vindo para a festa. A "função" promete.
Eu vou...até na passagem de som.... 

Serviço:
Roda de samba do Pericão
06/10/2019 - domingo - 12h
Ingressos: vários valores no endereço abaixo

https://minhaentrada.com.br/evento/pagode-do-perico-porto-alegre-rs--14333



4 de set. de 2019

E se EU chorar?...por Deborah Rosa


         Posentão...
       Já escrevi sobre um encontro bem bacana que misturava Cultura, Arte, sensibilidade, percepção, boa música e doses de religiosidade. O nome do show era "Saravá" e o espaço reservado para a função era um cantinho aconchegante da Companhia de Arte, no Centro Histórico de Porto Alegre.
        No microfone principal, a cantora Deborah Rosa, era acompanhada pelos competentes músicos Daniel Rosa, Diego Ciocari e Ricardo Vivian, na bateria e percussão. Era uma tarde fria que era aquecida a canta música interpretada.
        O tempo passou voando e as pessoas presentes se deliciam com um repertório escolhido a dedo que misturava coisas do batuque e clássicos do samba. Putz!! Pura "devoção".
    Ao final da apresentação, peguei um guardanapo de papel e uma caneta e registrei meus sentimentos. naquela tarde. Entreguei à cantora e fizemos uma foto para a posteridade. Nascia uma relação de respeito, parceria, afeto e idolatria. ELA costuma dizer que é mútua idolatria. Sei lá...
      O tempo passou e o Freud, estampado na minha camiseta, talvez possa explicar (se ELE não conseguir, peço ajuda para a Paty, a psicóloga e estudiosa lá de casa) a sintonia. De lá para cá foram Saraus do Armazém, shows em outros espaços, encontros e desencontros, muita coisa rolou em nome da MPB ou seria Música Preta Brasileira??
        Percorrendo diferentes espaços seja em festivais de música nativa e regional, teatros e espaços de shows, a cantora Deborah Rosa nascida num berço de artistas, com "avô materno compositor, pai seresteiro, mãe artista plástica e irmão guitarrista,  tem como berço artístico a cidade Santa Maria.
         Bacharel em Comunicação Social, Relações Públicas pela Universidade Federal
de Santa Maria, desenvolveu atividades no cenário Cultural em Santa Maria, durante
muitos anos circulando por diferentes partes do Brasil apresentando seu trabalho musical em reconhecidos Festivais nacionais.
         Nos Pampas circulou por espetáculos como a Tafona da Canção Nativa, onde foi premiada com o Troféu Origens do Programa Galpão Crioulo/RBS TV. Em meio ao vendaval de arte e boa música, circulou pela MPB e pela música de raízes africanas, a cultura litorânea do Rio Grande do Sul, representada pela cantora pernambucana/gaúcha Loma.
         Foram tantas andanças que finalmente, o maior, mais belo e emblemático palco do Estado irá receber dia 25 de setembro de 2019, uma quarta-feira de muitas estrelas no céu, segundo as previsões a cantora Deborah Rosa e seu time "de grife", seus músicos e sua produção.
         E se por acaso a cantora chorar durante a apresentação, poderá atrapalhar a performance? Claro que não. Afinal, na manhã seguinte após a primeira apresentação na vida, acordou de um sonho bom, com lágrimas nos olhos por imaginar-se no Palco do São Pedro.
        E se chorar durante os ensaios? Tá liberado. Afinal, muitas vezes já chorou de dores no corpo depois de longas viagens pelo Interior do Estado e agendas apertadas. Agora a lágrima será de emoção. Simples.
        E se chorar durante a maquiagem antes de ir para o Teatro? Pode chorar. A atenta produção dá um jeito de organizar e produzir um trabalho de make, melhor ainda.
        E se chorar a partir da primeira música interpretada?? Tudo certo, afinal foi dada a largada em nome da interpretação fiel e a "entrega da alma" em nome da arte e da música do Brasil.
         E se chorar na metade do show, não corre riscos? Nenhum a banda atenta, segura o ritmo e mantém a melodia, enquanto a produção disponibiliza um lenço do tecido mais nobre para enxugar a lágrima.
        E se chorar ao visualizar pessoas queridas ou desconhecidas nas primeiras filas do Teatro?? Grande coisa. A tarefa está sendo bem executada. Nada que o Universo não tenha previsto em termos de emoção e "recado direto" do coração.
         E se ao final do espetáculo as lágrimas tomarem conta do rosto da cantora, poderão atrapalhar os registros de filmagem ou fotografia? Nem um pouco. A tarefa foi cumprida. E um novo ciclo apenas começou:
         Os dois pés, o coração, a cabeça, o corpo e a alma presentes no mais clássico e renomado espaço de cultura e arte do Rio Grande do Sul reverenciando as "Divas do rádio". 
           Eu e meu Coletivo, iremos...

Serviço:
Theatro São Pedro
25/09/2019 - quarta-feira
21 horas
Ingressos na bilheteria no Theatro e nos locais credenciados

28 de ago. de 2019

"Samba agoniza mas não morre!" Por acaso esfria? Sim...o meu ficou morno

    Do meu acervo pessoal - Quadra de Bambas da Orgia - Algum 02 de dezembro. O ano? Não importa...a função estava boa demais.

            Posentão...

           Onde o samba nasceu? Na Bahia, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Maranhão...Mero detalhe. Por acaso, no Rio Grande do Sul, terra de chamamés, milongas, xotes, churrasco, chimarrão e tradições regionais fortes é possível imaginar uma cena sambista. Lógico que sim. Temos compositores, cantores, ritmistas, intérpretes, de todos os gêneros e idades. E dos bons.
            Fui apresentado a este gênero musical pelos meus pais: seu Baixinho e dona Carminha que com seus discos de vinil de Jamelão, Benito di Paula, Ataulfo Alves, Lupi, Martinho da Vila, Alcione  e tantos outros nomes consagrados no cenário nacional. E as experimentações ao vivo, na fonte, na muvuca de um violão, um cavaco, um surdo e um pandeiro quem me apresentou? MEU IRMÃO Manoel Jeronimo Fraga da Rosa ou como carinhosamente era chamado o Nego Lon, da Vila Floresta, filho da dona Jura e do seu Osvaldo. Irmão do Dadinho, da Neca, da Zete, do Maurinho e tiozão do Marcelo Leandro. Este povo citado esquentava o samba do Centro de Porto Alegre nas sextas-feiras e nos pagodes da Zona Norte. 
             Mas por que esquentava? Acredito que era PURA ENERGIA, afinal o tal SAMBA QUENTE "entrava na mente" e nos requebros do pessoal. Aquecia as disputas da Zona Sul e da Zona Norte. Quem eram os melhores sambistas da Cidade Sorriso? A familia da Vila Floresta nem entrava na discussão. Incendiava o Centro. El Bodegon, Fada, Panela de Barro, Sabor e Cor. O SAMBA esquentava de verdade.
           O tal Nego Lom Samba Quente me pegou pelo braço e me apresentou às rodas de samba em eventos inesquecíveis. Um deles era conhecido como Tarde de Sucessos da MARAVILHOSA RÁDIO PRINCESA. Reuniam-se grupos como Bom Ambiente, Samba Autêntico, Pagode da Kasa e muitos outros. Os comunicadores da emissora e um público fiel que sambava muito nas tarde de sábado. 
         E o Carnaval de Porto Alegre, como chegou até meus olhos e meu coração? Novamente, segurado pela mão fui apresentado pelo LOM à Vila do IAPI, num tempo em que a União da Vila do IAPI e seu trem tricolor partiam da estação da paz chamada AMOVI. Lá fui apresentado à Caco Rabelo, Claudião da Vila, Mestre Sarrinho e a muitos outros bambas do Carnaval. Ficaria tranquilamente, escrevendo muitas linhas para recordar os lugares que percorri na companhia e no olhar atento do meu anfitrião do samba.
         Há três meses, durante uma das muitas conversas que tínhamos sempre sobre Projetos Culturais, atual momento do samba na tribo e no Brasil, o nego Lom comentou sobre seu desejo de escrever sobre a história do Grupo Samba Quente. Acolhi num primeiro momento, mas logo o instiguei com outra desafio. Escreveríamos a "biografia quase não autorizada" do Nego Lom, seus gols perdidos, seus tropeços, seus erros, seus acertos, sua religião, seus amores proibidos, os permitidos, seus conceitos, suas inquietações, nossas divergências (que não eram poucas!) e os tantos momentos em que podemos nos abraçar e "gargalhar para o alto" de alguma gafe entre a irmandade que criamos.
           Infelizmente, sai em viagem profissional e não consegui rabiscar o prefácio do NOSSO LIVRO. Sei lá...tudo é tão rápido e inesperado. Ou seria imaginado, porém nosso egoismo de não nos afastar de quem amamos nos torna pecador? Tem um amigo comum que diz que lembrará do filho de Xangô, da melhor maneira possível...SEMPRE SAMBANDO ou cantando um BOM SAMBA. 
Sinceramente, não sei se consigo encarar dessa maneira. Ou melhor, o SHOW TEM QUE CONTINUAR, né mesmo? Que bom que inventei esta balbúrdia que chamo de Armazém do seu Brasil, meu blog cultural onde escrevo as histórias, meu programa de rádio onde escuto os NOSSOS SAMBAS (aliás, na última vez que estiveste lá em casa, pude te mostrar minhas recentes aquisições: o Jorginho do Império, o Grupo Raça e o Dominguinhos do Estácio).
          O SAMBA por aqui não irá morrer, tenho certeza disso. Nem agonizará, porém no meu coração, na minha alma e no meu peito ELE FICARÁ MORNO. Não será tão QUENTE, como foi um dia...
              Até qualquer hora, "AMIGO MEU..."
           Se EU for falar de tristeza meu tempo não dá...Mas falar dos "leais" tempo todo o tempo do Mundo. Pode até ser masoquismo, mas ouvirei por muito tempo teus áudios e tuas filmagens.
Putz!! Não preciso de cebolas para chorar...descobri outro dia, escrevendo aos meus especiais...  

2 de ago. de 2019

A gente canta quando quer espantar os males. Seriam "DEVOÇÕES"?

                                                                              Foto de divulgação: Bernardo Varone    artista Deborah Rosa


Posentão...

Nunca duvidei de quem afirmava que "quem canta seus males espanta". Gosto muito de música, porém não tenho nenhum talento para cantar, tocar algum instrumento, dançar algum ritmos.
Seria EU, um ser humano desprovido de emoções? Não acredito. Sei ouvir, me emocionar, vibrar, admirar e "endereçar" uma boa música, com uma boa melodia ou uma boa letra.
Um camarada, músico, arranjador e compositor, Jaer Moraes cometeu o pecado de dizer um dia que conseguia me identificar como um musicista. Na sua forma mais genuína e original um "musicista" cheio de conhecimentos empíricos. Enfim, se o estudioso e pesquisador disse: EU Acredito!
Talvez seja por esta razão que busco me aproximar de artistas como a santamariense Deborah Rosa, uma intérprete e, não apenas, cantora. Por que? Acho que é simples. No seu mais novo show intitulado EVOÇÕES,  Deborah Rosa; inspira-se livremente no Brasil mestiço que
nos abarca e nos abraça (tá certo, metade dele pelo menos...). Nessas práticas onde não há encontro com a divindade pela razão; e em todas suas manifestações o canto permeia o culto. Ladainha da quermesse e festejos populares, rezas e cantigas para orixás, o canto das Devoções religiosas tão fundamentais para a construção do mosaico artístico da cantora, e, também
seu canto “do sagrado para o brasileiro”; sambas de roda, serenatas,
cancioneiros regionais.
Segundo o release distribuido por sua assessoria, "ao abrir seu “leque devocional” Deborah Rosa nos brinda com seu melhor deuma MPB - “Mulher Popular Brasileira”. Rende seus encantos e afetos a artistas como, Ângela Maria, Clara Nunes, Elis Regina, Ivone Lara, Maria Bethânia, Elza
Soares, que lhe são tão caras e, como tal, as tem quase que em altar de suas sacralidades musicais. Nos apresenta sua viagem musical por entres suas “Devoções” - voz e repertorio a nos enlevar para o além da razão.
SALVE!... A música brasileira!
SALVE!... As mulheres que cantam!
SALVE quem canta e ENCANTA a vida da gente!!

Eu irei e voces??



Serviço:
Show DEVOÇÕES
Local: Centro Histórico Cultural Santa Casa
Data: 22/08/2019 - quinta-feira - às 20h

Ingressos:
R$ 30,00 - inteira
R$ 15,00 – descontos legais
Locais:
Loja Boa Causa no Centro Histórico Cultural Santa Casa. De segunda a sexta das
9h às 18h30. Somente dinheiro

Site EntreAtos Divulga www.entreatosdivulga.com.br

Ficha Técnica:
Deborah Rosa – Direção e Interprete
Daniel Rosa - músico/guitarra
Diego Ciocari – músico/contra baixo
Ricardo Vivian – músico/bateria
Leonardo Roat - Direção
Cristiano Adeli – Tec. De Iluminação
André Brasil – Tec. De Áudio
Sany Brasil – Fotografia
Luciano Santos – Direção de Arte
Angelica Silva – Produção executiva

Contatos:
Angélica Silva - Produtora Cultural
Telefone: 55 9956-4092 - E-mail: angelicahdasilva@hotmail.com
Deborah Rosa - Cantora / Relações Públicas
Telefone: 55 9983-0051 - E-mail: cantoradeborahrosa@gmail.com

Mídias sociais:
Facebook: Cantoradeborahrosa
Instagran: @cantoradeborahrosa
Canal no Youtube: cantoradeborahrosa

O Armazém também chora...Boa passagem Vera Cardozo

        Acervo pessoal das jornalistas - A Vera Cardozo é a da direita, identificada com a camiseta da Campanha de defesa da TVE e FM Cultura (camiseta branca)

               Posentão...

               Foi através de um amigo comum, Luis Fernando Silva, produtor musical, que fui apresentado à jornalista Vera Cardozo. Na ocasião, entre outras tarefas era produtora do Programa Nação, da extinta TVE e defensora incansável de temas que me agradam bastante.
              De trajetória reconhecida na defesa de jornalismo sério que envolvesse as minorias e lutas associadas à Negritude e coisas do Brasil, formava nos últimos tempos uma "dupla de grife" ao lado da também, jornalista Fernanda Carvalho.
              E foi assim, numa tarde de temperatura fria que fui recebido na sede da TVE para conversarmos sobre a participação do Armazém do seu Brasil no FESTEJADO PROGRAMA NAÇÃO. Imaginem, compartilhar espaços, com outras personalidades entrevistadas.
              Por duas oportunidades registramos as resenhas, a roda de samba e todo material necessário para uma grande edição que circularia pelo Brasil, via Canal Brasil e pelo Mundo nas redes da internet. Assim, rolou na quadra dos Bambas da Orgia e no outro ano, no acolhedor espaço do Quintal Tia Acácia, um dos mais personalizados espaços de samba de Porto Alegre.
              E os resultados das gravações? Não poderiam ser diferentes. Os amigos e espectadores tiveram um primor de material que foi conduzido pela inesquecível Vera Cardozo, desde a captação das imagens nas duas edições até o processo final de edição.
              Sabem aquelas sensações de tristeza que nos abate pela passagem de pessoas queridas que cruzam nossa vida?? Elas não são parentes, nem amigos próximos...mas pela acolhida e generosidade demonstrada nas vezes em que falei sobre minhas coisas dificilmente sairão da minha memória nossos encontros onde falávamos de Cultura Popular, Negritude, Comunicação, Gente e coisas do Brasil em geral.
              A camiseta da TVE, da Campanha de Proteção e Defesa, outra hora pego contigo, mas o adesivo guardarei, assim como as melhores lembranças de convívio.
             Mesmo triste, meus olhos percorrerão a Rua da Praia  na busca em meio à multidão um reencontro imaginário com pessoas queridas como TU. Assim como faço com outras pessoas acrescento mais uma na minha seleta lista.
             Um primo querido, o Toninho Rocha, costumava dizer uma frase bem bacana "Foi muito bom ter vindo neste Mundo e ter te conhecido."

Simples. Bem simples, mas cheio de tristeza e emoção.



Avante, seu motorista...




          Posentão...
          O Robertão "da cuíca" depois de sacudir o esqueleto na roda de samba num famoso e clássico boteco da Cidade Baixa, ligeiramente acompanhado de alguma "coisinha forte" na cabeça saiu do ambiente, um pouco apressado.
         Sem cambalear, mas com as pernas trêmulas de tanto "drinque" queria fugir da Naná, uma mulata faceira, que havia chegado no pagode na companhia dele. ELA bebia muito mais que ELE, portanto depois de 3 horas de samba e "litrão", já imaginaram o resultado.
         Ao sair do bar, avistou um carro estacionado com o motorista no volante. Era um veículo de aplicativo que havia sido acionado. O motorista baixou o vidro e perguntou: "Seu Paulo? É o senhor?". Sim - respondeu o cuiqueiro, antes de entrar no carro.
         O motorista perguntou se o passageiro tinha alguma preferência de rota. O Robertão respondeu, imediatamente: "Amigo! O senhor é o motorista e saberá o melhor caminho."
          Depois de circular pela Cidade em ruas distantes ao endereço do moço o motorista chega ao destino final. Infelizmente, no outro extremo de Porto Alegre. O cara mora na Zona Sul e foi parar na Zona Norte.
          Depois de algumas voltas, o motorista parou o carro e anunciou a chegada. Prontamente, o Robertão disse "Mas EU não moro aqui...o senhor está enganado!". O motorista pegou o celular e disse: "Seu Paulo...foi o endereço que o senhor marcou no aplicativo. Não foi?". O sambista respondeu: "Que aplicativo? Eu queria sair do samba, fugir daquela mina".
          Indignado o motorista indaga: "Mas seu nome não é Paulo?". Sim, Paulo Roberto, mas pode me chamar de Robertão.
         Furioso, ligou o carro e saiu em disparada, deixando o Robertão na Assis Brasil.
         Pode uma coisa destas?? Não. Mas acontece...com os melhores motoristas.   

25 de jun. de 2019

O lambe-lambe na alma da gente!!

       Acervo pessoal dos artistas - Feira do Brincar, na Travessa dos Venezianos na Cidade Baixa/Poa


       Posentão...

       Em 2018, conheci o ator e diretor, artista circense Isaque Santos na capacitação e troca de saberes intitulada  "Gestão em artes circenses" promovida pela parceria do Conselho Estadual de Cultura e IFRS/Porto Alegre. Foram muitos momentos de aprendizado, troca de energias e parceria boa.
       Uma das missões para não permitir que a chama das artes, da vida e das coisas legais que surgem diante de nossos olhos era prosseguir acompanhando os diferentes trabalhos e performances artísticos que cruzei na caminhada.
       O Isaque e sua companheira de vida e de arte, a Aline Helena estão à frente do Grupo Teatral Realejo Emcena, responsável pela "Casa Amarela, seu Rodolfo e tudo que acontece nas proximidades do lar de cor vistosa.
       Fui, na companhia do Coletivo lá de casa, o trabalho dos amigos artistas. Onde? Na Feira do Brincar, da Travessa dos Venezianos, um tradicional ponto histórico e turístico de Porto Alegre. Na companhia do Caixa de Pandora - coletivo de teatro lambe-lambe destacaram-se na animação de crianças e adultos que passaram por lá.
       Muito em breve estaremos juntos novamente. #da-lhepranãotomalhe.

21 de jun. de 2019

Eu, ELA e o Arrelia...Pode ter alegria maior??



       Posentão...

    A requintada e luxuosa escadaria é de uma das nossas casas. Explico: É o hal de entrada do IFRS/Porto Alegre, tradicional endereço do centro de Porto Alegre (Quem não lembra da antiga Loja Mesbla, na esquina da Voluntários da Pátria e da Cel. Vicente??).
      Atualmente, acolhe um sede do Instituto Federal de Ciencia e Tecnologia do RS, um espaço que oferece cursos de Ensino Superior e de Pós-Graduação com qualificados corpos docentes com professores de diferentes regiões do País. Aliás, destaco que Porto Alegre é uma das poucas Capitais que mantém 2 unidades de Ensino nestes moldes. A outra fica na querida Comunidade da Restinga.
     Foi a partir de uma parceria do Conselho Estadual de Cultura e o IFRS, numa iniciativa de artistas, profissionais, atores ligados às artes circenses ´que uma ação de extensão intitulada "Gestão em artes circenses", foi proposta em 2018. Por quase um ano de troca de saberes, entre classe, professores, público, foi possível vivenciar diferentes olhares sobre a arte circenses das ruas, das lonas e dos palcos.
   "Time de grife" de instrutores colegas, de colegas instrutores, de platéia, de produtores, um verdadeiro mosaico de energia positiva em nome da arte milenar que é o CIRCO. Vibrações tão escassas em tempos atuais.
     Na imagem, fica registrada boa parte da minha euforia com a nova titulação - Gestor em artes circenses. A meu lado, minha apoiadora, fiel escudeira, parceira, feliz, bela e sorridente Patricia Venturela, minha mulher prestigiando o ato de formatura da turma. E no peito a imagem do palhaço Arrelia, em homenagem aos colegas, professores e a todos circenses que puder atingir. 
     Elencar todas as novas impressões que surgiram após o tempo em que estive participando das aulas, três dias, por semana seria prazeroso, porém exaustivo. Foram "tantas emoções", como diria o Rei que não beija as rosas (desculpem a piada, mas o reinado do Roberto me cansa um pouco...).             Destaco algumas coisas como meu olhar para o artista que apresenta sua arte nas ruas, no cotidiano da vida de um artista de circo, seja ele de grande companhia ou de coletivo familiar (ambos de muita dureza), no chapéu que cruza nossos olhos ao final de cada apresentação, na disciplina e capricho ao construir um Projeto artístico, nos cuidados legais e de segurança física no envolvimento das pessoas, no depoimento de quem labuta "quase uma vida inteira" em meio a tudo isso. E muito mais...Querem saber muito mais sobre o Circo?? Perguntem...Não sei quase nada, mas aposto que conheço pessoas que possam nos ajudar a esclarecer um pouco mais nossas curiosidades. Afinal, devemos ser um "pouco de Sócrates"...ao reconhecer que sempre nos falta algum conhecimento.
      Tenho sim, uma mania de estudar, pesquisar e aprender...Conhecimento não ocupa espaço e "governantes" não determinam o que devo saber. Tirem as mãos dos meus livros, dos meus discos, da Arte, da Cultura, das Manifestações Populares, do meu lazer e da minha educação. Saia pra lá!!!
          Em texto produzido para homenagear um dos principais professores envolvidos no Curso, reuni algumas considerações novas sobre o Circo. Espia só...
A vida é dura. Devemos matar um leão por dia”. Ledo engano. O Circo nos mostra algo bem diferente. Não é preciso matar “nada e nem ninguém”, basta  buscar o equilíbrio na corda bamba, a ousadia nos malabares, a concentração nos arcos e o riso estampado no rosto do palhaço.

     Assim a leveza e o colorido da alma florescerá  todos os dias em nossas vidas.

O que tinha na legenda da camiseta??
Nas legendas as seguintes inscrições: "Circo é coisa séria!"  e "A arte e o riso tornam a vida mais leve"...To mentindo??

Forte abraço e até o próximo espetáculo...se Oxalá permitir. Tenho certeza que vai...

Edinho Silva - o Gestor circense e "o palhaço Beringela" para os mais chegados.