31 de jul. de 2018

Armazém do seu Brasil e Ateliê 1


Coletivo do Atelie 1 - Ramon Alejandro e convidados
 
Posentão...
            Há cinco anos tive o primeiro acesso às coisas do Ateliê 1 quando conheci o artista plástico Ramon Alejandro. A parceria resultou numa bela obra que homenageou um docente da UFRGS, ciclista atropelado, nas ruas de Porto Alegre.
            De lá pra cá passei a frequentar o espaço de arte na condição de apreciador e amigo. Em 2015, surgiu o convite para realização de um Sarau temático onde pude conversar com as pessoas presentes sobre samba e Cultura Popular. Na oportunidade, estive presente com um sambista amigo, Carlinhos Presidente, o músico Carlos Henrique e o casal de passistas carnavalescos Chris Rafa e Nicole Cordeiro. O ambiente decorado por arte plástica, aroma de tinta e utensílios do cenário do Armazém do seu Brasil.
           Em 2017, fui presenteado pelo artista plástico Alejandro e um grupo de pintores do Ateliê, com uma obra alusiva ao Armazém. Uma tela que retratava uma roda de samba composta por entusiasmados homens e mulheres envolvidos pela energia do ritmo mais brasileiro de todos os tempos.
           O ano de 2018 reservava ainda mais surpresas boas. Recebi um convite da direção do Ateliê para junto a outros novos associados agregarmos nossas energias, forças e trabalho em nome da proposta coletiva de reunir GENTE que gosta, que faz, que vive, que respira e respeita a ARTE em suas diferentes formas.
           Faltava alguma coisa em nossas mentes? Acredito que não. Ao sermos acolhidos pelo Ateliê 1 ganhávamos elementos para enfrentar “o cinza” dos tempos modernos e colorindo com tintas, manuseando argilas, cerâmicas, textos, ferramentas e idéias na busca de dias mais  leves em nossas vidas.

                         Por Edinho Silva – radialista, blogueiro e gestor desportivo e de lazer

  

 

30 de jul. de 2018

Mais um pouco de Adriano Trindade....




                                                               acervo pessoal do artista
 
 
Posentão...

            Outro dia postei uma resenha sobre meu parceiro Adriano Trindade que atualmente mora na Polônia e circula pela Europa divulgando sua obra autoral e clássicos da MPB.

Na postagem divulguei que o moço, natural de Canoas, colocou algumas roupas na mala, passou a mão no violão e na companheira e seguiu Mundo afora.

Corrigindo um pouco as informações registro que o moço que desbrava e percorre os lugares mais diferentes planeja criteriosamente suas excursões e apresentações. Questionado sobre quem organiza sua agenda pessoal e quanto custa tal serviço? ELE costuma responder da forma mais natural que, nada é por acaso e tampouco, destino ou sorte. É trabalho duro, mesmo.

Para concretizar seus sonhos e buscar espaços com sua música o trabalho é árduo e organizado. Para a realização da tour internacional em 2005, por exemplo, com a antecedência de um ano já havia mapeado os locais que iria percorrer e agendado 45 apresentações e workshops na Nova Zelândia.

Como podemos chamar isso? “De quina pra Lua”? Claro que não. É Gestão de carreira, é percepção e ousadia. E muito planejamento e trabalho pesado. E a recompensa disso tudo? Posso definir num relato de um diálogo do Adriano Trindade com um dos seus contratantes ao ser questionado como havia chegado à cidade num cantinho da República Tcheca? “A explicação é simples, não faz menor sentido tocar apenas nas capitais, ou nas grandes cidades, eu também vou lá, eu também gosto, mas o brilho nos olhos das pessoas que recebem um artista em uma cidade menor é incrível, e normalmente em termos financeiros é muito melhor também, além do acréscimo cultural que se agrega para si.” Respondeu o artista.

Que tua caminhada seja de muito sucesso, meu caro swing man!!

Música boa do Perú, em nossa casa. Vamos??

         Miguel Ballumbrosio - Agosto - Acervo UNIMÚSICA 2018    
 
 
          Posentão...
 
         A edição do Unimúsica/UFRGS - 2018 apresenta uma proposta requintada, enérgica e ousada aos amantes da boa música latino americana. O título "Tímpano, témpano. Tiempo, tempo" apresenta um seleto cast de artistas latino americanos representantes dos países como Argentina, Chile, Uruguai, Colombia e Venezuela.
         Com apresentações mensais  o Projeto propõe através da produção de músicos jovens, porém comprometidos com toda a herança musical e artística que pouco a pouco se vai desvelando, a partir de diferentes instrumentos, sons, ritmos, linguagens e saberes culturais.
         No texto de apresentação do Projeto a PROREXT apresenta o seguinte ..."O uruguaio Joaquín Torres García publicou, em 1936, a primeira versão de seu mapa da América do Sul “invertido”, recordando que não há como dizer o que está “em cima” ou “embaixo” no espaço infinito e afirmando que nosso norte é o Sul." E finaliza afirmando que "...El tiempo-historia, que nos une en el origen y en el futuro, lo unimos con el tempo-música en este presente." por Benjamim Taubkin/Demétrio Xavier/Leonardo Croatto/Lígia Petrucci.
        Na edição do mês de agosto, a música afro-peruana estará representada pelo músico  Miguel Ballumbrosio, percussionista e zapateador, se filia de modo literal a essa tradição. Filho de Amador Ballumbrosio, uma das maiores referências da cultura afro-andina do Peru, Miguel tem se dedicado a manter vivo o legado de seu pai, difundindo e inovando os ritmos e danças tradicionais como el festejo, el landó y la zamacueca. Fazendo uso de caixas simples – o mundialmente conhecido cajón – ou mandíbulas de animais mortos – a quijada – o pueblo afro andino peruano inventou novas formas de fazer música.
         Mesmo que a cena musical afro-peruana  ainda seja pouco conhecida em todo o Mundo, sua resistência demonstra um poder e uma vitalidade que remontam séculos e tem suas raízes nas sonoridades produzidas pelas comunidades de escravos negros. 
          Meus ingressos já estão garantidos. Tu vais perder?
    
 
Serviço:
Data: 02/08
Horário: 20h
Local: Salão de Atos UFRGS (Av. Paulo Gama, 110)

Retirada de senhas através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingresso. 2 ingressos por pessoa.
Sala 4 do ILEA (Campus Vale) toda segunda-feira anterior ao espetáculo, das 9h às 17h.
DDC - Mezanino do Salão de Atos (Campus Centro), da segunda-feira ao dia do espetáculo, das 9h às 18h.