16 de mar. de 2023

Karol Venturela, Valéria Barcelos - "molecas atrevidas" - Respeite quem pode chegar onde a gente chegou

 

                                                                             Raul Krebs/Divulgação


            Posentão...

            Quem não ouviu falar da nova cena de entretenimento de Porto Alegre e seus espaços de entretenimento. Estou falando do "Quarto Distrito" e seus bares, suas programações, suas bebidas geladas, seus artistas e outras coisitas.
            E na talentosa multi artista, atriz, cantora, escritora e artista visual transgenero gaúcha Valéria Barcelos? Pois, um dos xodós da cena artística gaúcha, estará na próxima novela das nove, da rede Globo de Televisão, "Terra e Paixão", de autoria do grande Walcyr Carrasco, ao lado de atrizes como Suzana Vieira, Glória Pires, Tony Ramos, Agata Moreira, entre outros. Segundo a artista gaúcha  que relata que, "Felicidade me define..." a oportunidade em rede nacional é mais um passo na realização de sonhos. A referência no cenário LGBT+ da Capital, nascido em Santo Ângelo espalhada pelo Mundo.
            Além de homenagear a cantora e o Quarto Distrito da Cidade, meu texto chega para um reconhecimento ao trabalho e força de uma profissional de marketing e eventos que me orgulha por demais....a jovem e talentosa Karol Venturela.
            Pois, a menina, atualmente uma das proprietárias do Espaço Brava (Quarto Distrito) foi a idealizadora e principal responsável pela festa de inauguração do Bar Patrimônio, ou "Patri" como é conhecido. Numa tarde de calor intenso, muito chopp gelado e drinques diferenciados, a "Venturela" promoveu momentos de muita energia e boas vibrações. Karine Larre, uma dj gaúcha que agita as noites de São Paulo, a regueira Tati Portela (ex vocalista do Chimarruts) e a estonteante Valéria Barcelos, acompanhada de banda, com seu repertório eclético e dançante...Com o melhor dos hits do Brasil e música francesa de bom gosto.
            É mole?? A "Venturela" é de grife...e EU? Puro orgulho...



  https://www.matinaljornalismo.com.br/parentese/entrevista/nos-oucam-valeria-barcellos/

"Teatro orgânico" - Será que posso chamar assim?? - Luciana Paz & Sergio Lulkin

                                                          
                                                       Material de divulgação - acervo dos artistas



            Posentão...

            Quem já teve a experiência de assistir e vivenciar um momento artístico diferente? Acompanhando a força e comprometimento com as artes da dramaturgia, do teatro e do cinema do talentoso Sérgio Lulkin pude testemunhar tudo isso.
            Tempos atrás, o encontrei pelas ruas e paramos para uma rápida prosa. Falávamos de tudo um pouco, como sempre fizemos. Contou sobre a montagem do "El juego de Antonia", um espetáculo com propostas diferentes de interatividade e olhares diversos para a vida cotidiana no interior de uma casa.
            Os artistas e a produção identificam uma casa de alguma familia para a apresentação do espetáculo. A estrutura, o mobiliário, as energias da casa são mantidas. Com duração de 45min ou 50min os artistas interagem com a platéia, geralmente um público de 15 a 20 pessoas e ao final, passam o chapéu para uma contribuição espontânea.
            "Tá, Edinho...mas os artistas envolvidos com a proposta de oferta espontânea não saem no prejuízo financeiro?" Felizmente, a ARTE se sobrepõe a um grande palco, camarotes e ingressos caros. Particularmente, nunca perguntei a meu amigo...mas certamente, a proposta ganha caráter solidário e de compartilhamento de emoções. Uma verdadeira  "ocupação cênica consentida"...
            Simples...Muito simples. O Universo devolve a ELES, tenho certeza. 
            Já estou me agendando....


Em tempo: estamos "costurando" uma parceria cultural envolvendo o Armazém do seu Brasil. Boraaaa

"Conhecimento não ocupa espaço...sabedoria de quem chegou antes..."

                                                                                        acervo pessoal


            Posentão...

            Quem afirma que conhecimento ocupa espaço na cabeça, a busca de conhecimento pode ser uma corrida contra o tempo...equivoca-se. Completamente, aliás.

            Quando fui instigado por um amigo a retomar meus estudos acadêmicos, mesmo com a bagagem de conhecimento empírico, ancorado às muitas vivências que tive ao longo da vida nas discussões que cercam o desporto e o lazer, não imaginava a potente troca de conhecimentos que iria experimentar ao conviver com os queridos Juarez Alves e a Rejane Leal. Arrisco a afirmar que, o trio de "cascudos" SACUDIRAM o Curso de Gestão Desportiva e de Lazer, do IFRS/Restinga.

            Todas as aulas e atividades propostas em sala de aula que envolvessem uma planilha de cálculos, finanças, números, captação de recursos precisava ser muito bem construído. Afinal, a "veterana" Rejane era implacável. Antes de contar histórias da neta, dava um show na explanação de seus trabalhos.

            E o véio "Pitoco" (Juarez)?? Putz!! Terror em sala de aula....Por muito tempo, preparávamos os trabalhos e seminários, não apenas para os/as docentes avaliarem, mas sim, temendo algum questionamento do aluno, "kid" na técnica da leitura dinâmica. Aliás, o Juarez era uma mistura de poeta, jogador, leitor, psicanalista, solidário e trabalhador. Um "Zé Pilintra" urbano...até.

            Agora, em meio à discussão absurda, pela grosseira e preconceituosa atitude das estudantes paulistas em relação à colega, considerada velha, por ter 44 anos de idade, me chega uma "tristeza doida". Francamente, gostaria de conviver nos diferentes espaços de qualificação em que me envolvi "jovens e maduros" como a Rejane e o Juarez. Certamente, seria uma pessoa MUITO MELHOR. Não tenho dúvidas.

            Não acolher a sabedoria e o conhecimento de quem chegou antes, cheira a burrice.

Edinho