25 de mai. de 2019

Uma mesa saborosa e de "grife"




          Prezadas e prezados...

          Costumo retribuir gentilezas e sempre que posso colaborar na divulgação de serviços de qualidade, bom gosto e que, aliam preços justos, prazos e responsabilidades com os clientes.
E assim recomendo os  serviços da Lari e do Henry.
          Por que? Simples. Pra fugir do convencional e das mesmices das confeitarias tradicionais e dos serviços prontos, sugiro e "provoco" a PERSONALIZAR seu evento a partir de uma moderna proposta gastronomica, com a natureza e muitos produtos orgânicos, agregados a ingredientes ousados ou com com a cara de Brasil ou com toques gringos.
         To falando sério. Vai oferecer o jantar aos sogros, visitar a vó da namorado ou da namorada? Receber os pais do genro na sua casa? Acolher "as gurias" do condomínio para o Chá das 17h e botar as fofocas em dia? Não percam tempo com os preparativos da mesa. Vá ao Salão, na estética e deixa as tarefas nas mãos dos jovens e ousados "Chefs" do Portinho.
          Vamo??

Voce conhece algum pé de "gamela"? Eu conheço...




Posentão

         Esta é na conta do Nego Lão...
      Meu amigo de velhas rodas de samba contou que foi num churrasco na casa de um casal de amigos na Zona Leste da Cidade. Festa forte. Muita bebidinha, carnes de todos os tipos na churrasqueira "de latão", o samba rolando "no talo" no aparelho de som da casa.
       Comemorava-se os 20 anos de casamento do Sandrinho e da ´Maria Helena. Festas como esta costumam reunir muita gente. Muita comida, muita dança e muitaaaa bebida forte. Tinha hora para começar e ninguém sabia a hora de terminar.
       Os churrasqueiros escalados para comandar os espetos eram o Zelão "Pouca canha" e o Batista Sorriso. Excelentes churrasqueiros, porém "ligeiramente" comprometidos com copos e garrafas.
         A churrasqueira localizada sob a sombra de uma árvore, mantinha fogo alto e favorecia o assado das diferentes carnes que os amigos iam trazendo ao longo do dia. Os assadores chegavam horas antes do combinado com os donos da festa justamente para que nada fosse esquecido ao longo do preparo do churrasco. E assim, a dupla funcionava até o último naco ser espetado, já nas primeiras horas da noite.
    Naquele dia, gratos pelo serviço dos assadores e empolgados com as festanças, todos os convidados iam alcançando diferentes copos e bebidas aos Chefs. Prenúncio de confusão. 
        Perto das 14h, dona Betina, sogra do Sandrinho, alcançou uma forma de bolo e uma gamela para que os assadores fossem colocando os nacos de carne e linguiça para serem servidos aos convidados. Esta prática ocorreu em boa parte do dia. Num certo momento do dia o Zelão, já com a língua enrolada e anestesiada, perguntou ao parceiro Batista: "Bah! Parceiro, não tem carne pronta. Onde coloco esta gamela?" O parceiro olhou para os lados e sem pestanejar, respondeu: "Encosta num destes galhos da árvore, depois pegamos..." Missão ou sugestão dada, é missão cumprida. Assim a gamela e as bandejas foram encostadas nos galhos da  árvore, junto à churrasqueira.
     Resultado: Dois dias depois, durante a limpeza do pátio e nos rescaldos da festa, foram localizadas a uma forma de bolo e uma gamela entre os galhos da árvore (que oferecia sombra ao latão).
Pode uma coisa destas? No Armazém...pode tudo.


No RS, costuma-se usar um latão de óleo serrado ao meio como churrasqueira. É muito comum nas calçadas de bares e condomínios populares identificar estes instrumentos.