
Segundo o estudioso em samba e
Carnaval, Hiran Araújo, que aprofundou suas leituras na mitologia greco-romana
a figura do Rei Momo gordo baseia-se na contraste fartura da carne de domingo
no Carnaval, com o jejum na quaresma e que, pôde acompanhar a teoria da
religião católica que adotava um Rei Momo magro como símbolo.
Nas saturnálias romanas (festas
em homenagem ao Deus Saturno) a figura do Rei existia e era escolhida entre o
soldado mais belo que, depois era sacrificado. Portanto, acompanhando seus
estudos o Rei Momo do Carnaval deveria ser magro.
Em 2008, em Salvador/ Bahia, o
comerciante popular Clarindo Silva, assumiu o posto de Rei Momo com apenas 58
quilos. Tal fato causou um verdadeiro rebuliço na Cidade, pois chegavam
protestos de todos os lados, inclusive dos gordinhos da Cidade. No Carnaval de
2011, o escolhido para conduzir as folias de Momo nas terras baianas é o cantor
e guitarrista Pepeu Gomes.
Antes de 1960, não existia Rei
Momo, Rainha, Princesas no carnaval, cada bloco tinha a sua própria ‘Realeza”.
Em Porto Alegre na década de 30, o rei momo era um boneco que representava a
figura do fanfarrão, que não trabalhava e vivia para festas. O boneco virou
símbolo dos desfiles até virar gente. Anos depois surgiram os Reis Momos, Lelé
e Macalé que animavam os carnavais nos bairros da cidade.
Mas o maior Rei Momo de todos os tempos na capital foi Vicente Rao, o personagem da folia, o maior mito do carnaval de Porto Alegre, que reinou durante 22 anos (entre 1950 a 1972). Alguns nomes mais contemporâneos como Silvio Lunardi (o Miudinho) e o Frotinha também deixaram suas marcas.
Mas o maior Rei Momo de todos os tempos na capital foi Vicente Rao, o personagem da folia, o maior mito do carnaval de Porto Alegre, que reinou durante 22 anos (entre 1950 a 1972). Alguns nomes mais contemporâneos como Silvio Lunardi (o Miudinho) e o Frotinha também deixaram suas marcas.
Atualmente, o guardião da coroa
e de tudo que envolve o ziriguidum das festas de Momo é o simpático e
incansável carnavalesco Fábio Verçoza, que divide suas atividades entre
os muitos Projetos Sociais em que se envolve, assim como os diferentes e
importantes “aglomerados” culturais de nossa cidade.
Seja gordo, seja magro, famoso
ou anônimo o importante é manter a alegria, alto astral e toda a vibração que
tamborins, passistas, mestres-salas e tudo de belo que cerca a grande festa
popular que é o Carnaval.
Arrebenta bateria!
João do Brasil (dono do Armazém) e Edinho Silva (Acadêmico
de jornalismo)
Fontes:
http://reimomopoa.blogspot.com/2010/11/um-pouco-da-minha-histora-enquanto-rei.html
http://www.academiadosamba.com.br
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