14 de jun. de 2022

Beira-rio também acolhe amores - Viva o dia dos namorados, por Indaiá Dillenburg

                                    Acervo de Mundo Rubro - https://www.google.com.br/search?q=mulheres+negras+coloradas&tbm=isch&hl=pt-


Viva os namorados! Viva o amor!

Apreciadores do Blog Armazém do seu Brasil estou aqui de novo. Faço parte dessa Família e o dia para eu começar aquilo que estou chamando de minha participação temática, parece ter sido escolhido a dedo, pois este texto rolou na minha participação no programa de rádio Armazém do Seu Brasil. É, estou em todas. Família é família. Pois bem, era dia 12, Dia dos Namorados. Vou reproduzir aqui. Vambora...

Eu que ouso me dizer escritora, amo escrever sobre o amor. Parece redundância, mas é mais, é filosofia de vida. Como disse nossa sempre Dama do Samba, a saudosa Dona Ivone Lara, com seu parceiro de composição, Délcio Carvalho, em Sorriso de Criança: Espalhe amor por onde for. Quem sabe amar destrói a dor. Isso é geral, serve para todo tipo de amor. Mas hoje eu quero falar nessa minha estreia temática, no amor dos namorados, dos casais que apostam na felicidade em todas as suas formas.

Quero dar um salve para os que rompem barreiras para colocar todas as suas fichas no amor e entendem que a pessoa mais importante das suas vidas, são elas mesmas. Sim, a gente tem que se amar em primeiro lugar. Isso abre o leque e as oportunidades florescem.

E eu quero fazer uma saudação especial a duas pessoas que no dia 11 de junho, iniciaram a caminhada de casados, numa linda cerimônia que comoveu a todos nós, seus amigos. Quero desejar toda felicidade do mundo para a Adri e para o Cesinha, que eu ouso chamar de meus.

Dois colorados, como eu que se conheceram no templo sagrado do futebol, o Beira Rio e iniciaram uma linda história de amor. E creiam, no dia que se conheceram o jogo era Inter x Flamengo. Exatamente o mesmo clássico que jogou no dia do casamento. E que presente, Inter meteu 3 x 1 no Flamengo. E quem me contou isso foi outro casal de colorados que veio de Criciúma-SC para assistir o jogo: meus afilhados da #DindaAma Larissa e Arthur, que trouxeram junto a linda afilhada-neta de 18 meses, Laís. É muito amor envolvido.

Mas eu gosto de falar também de amor de seres que nasceram com o mesmo sexo. E aí, eu lembro de outra música, porque eu gosto muito de ilustrar o que eu falo com canções que tocam o meu coração. Estou falando de Avesso, de Jorge Vercillo, um hino de amor entre iguais que eu conheci na voz do maravilhoso Ricky Vallen. E tem um trecho que me deixa bastante arrepiada que é este: “o desejo a nos punir, só porque somos iguais”. Eu tenho amigos e amigas que vivem a plenitude de seu amor. Citando alguns, espero contemplar a todos: o Gustavo e o Aquiles, a Cecília e a Lisi, o Dani e o Will. Acompanho o amor deles e sorrio por constatar que eles entenderam tudo.

Saúdo também outros namorados que apostaram na vida a dois, como tu, meu amigo Edinho, comandante da família Armazém do Seu Brasil, com tua Patrícia. Meu irmão Guaí e sua linda Graça, minha cunhada maravilhosa, porque eles sorriem junto. Isso é lindo, aliás, como faziam a Miriam e o Cesar, grandes amigos, fiz até uma crônica para eles. E mesmo depois da partida do Cesar, a gente sente o amor que tiveram e têm, no ar. E porque não incluir a mim e ao meu bofe, o Elton a quem chamo de Vida? Em dezembro comemoraremos 32 anos de casados e dá sim para, depois de termos até neto, continuarmos sendo namorados.

Ouvi certa vez e uso muito, a gente veio nessa vida para beijar na boca e ser feliz. E é assim que estou me sentindo por aqui: FELIZ, arrepiada, com brilho nos olhos e sorriso no rosto, porque é assim que a vida pulsa para mim. Viva o amor em todas as suas formas. Obrigada, Edinho. Um beijo e até a próxima. E falando no meu irmão, ouso adaptar uma frase dele:  “Armazém do seu Brasil, eu que te mereço!”

 

                                                               Indaiá Dillenburg

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