7 de dez. de 2010

A coisa tá russa pro lado da salada



        Zé Prettin nos conta que, dias desses na academia onde costuma “malhar” presenciou uma cena demasiadamente hilária. Os freqüentadores do espaço de cultura ao corpo precisavam recorrer a locais próximos para repor e energias e fazer um lanche após a malhação.
          Foi sugerido ao dono do estabelecimento, o professor Toninho, a montagem de uma mini lancheria  que servisse alimentos naturais. Mesmo relutando com a idéia o mesmo reservou um cantinho da Academia e estruturou-o com banquetas, refrigeradores, pias, preteleiras para louças e insumos. Até que, ficou bem bonito o tal “Cantinho natural”, onde eram servidos vitaminas, sucos e sanduiches.
          O maior problema enfrentado era encontrar alguém “lapidado” e eficiente para atender os clientes. Muita gente passou pelo teste e ninguém ficava. Até um dia o professor Toninho convidou sua prima Dona Wanda para explorar economicamente o espaço. Senhora  criativa, responsável e incansável. Ligeiramente, gananciosa, mas incansável.
          Trabalhava muito e os lucros começaram a aparecer. Zé Prettin e seus parceiros eram habituais consumidores dos quitutes. Vendia tanto lanche que, Dona Wanda decidiu  servir almoços ao meio dia. Num belo dia, logo pela manhã, “propagandeou” sua salada russa (beterraba, abacaxi, nozes e alcaparras) que, foi guardada na geladeira numa bacia plástica.
           No terceiro prato servido, dona Alda enfiou (literalmente) a cabeça no refrigerador e ao sair, fez um  movimento brusco batendo na gaveta onde estava a tal salada. Com as costas completamente, coloridas pela “cor viva” da beterraba que, cobriu boa parte do seu corpo a tão atenciosa atendente “liquidou” o almoço da galera. Era difícil quem não gargalhasse com o fato.
           Em solidariedade, Zé Prettin decidiu substituir seu habitual açaí com sanduiche de atum, por um peito de frango grelhado com frutas. Logicamente, sem a tal salada russa. 

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