8 de dez. de 2010

Monarco é do povo e assim deve ser



foto: divulgação
Pois, no final do mês de novembro de 2010, nosso amigo Zeca do Surdo, pegou seu tamborim e  rumou para a  Usina do Gasômetro. Estacionou o “auto” na rua Riachuelo e se foi à roda de samba, onde estava Monarco. O evento foi organizado por um grupo de simpáticos e  jovens sambistas de Porto Alegre, um Instituto social e cultural. Imaginou que o espaço seria disputadíssimo. 
              Enganou-se. Num evento de grandeza cultural como esse não haviam 300 pessoas prestigiando a função. Zeca do surdo, não se conteve e interpelou um dos responsáveis: “Oh, mermão, não vi nenhuma divulgação de massa?”. “Soube que, Monarco estava na cidade porque minha prima é cunhada de Guaracy e telefonou-me na quinta-feira”. Desistiu de tocar na roda de samba e arrematou, indignado: “Música popular é para ser apreciada por todos – populares ou não”. Então meu jovem sambista, disse a um dos membros do Instituto promotor do evento “voces precisam é divulgar as coisas populares e não propondo a grupos restritos, como estou vendo aqui”.


Monarco na Usina do Gasômetro, há pouco tempo. Artista deste quilate é para não ter lugar na grama próxima ao toldo.

Monarco nascimento 17/08/1933
Nascido no subúrbio carioca de Cavalcanti, Hildemar Diniz – o Monarco da Velha Guarda da Portela como é conhecido - Desde criança teve contato com os sambistas da escola, integrando blocos e compondo sambas ainda na infância. Em 1950 passou a ser integrante da ala dos compositores da Portela, e se apresenta atualmente com a Velha Guarda. Também é diretor de harmonia da escola. Suas composições são gravadas constantemente por outros intérpretes de samba, como Beth Carvalho, Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho.

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