2 de jul. de 2011

E as horas não passam!!!



Pois, o tio João do Brasil, na companhia da Tianinha e de alguns amigos, entre eles o nego Régis, o Gilmar e suas respectativas patroas, a Quequel e a Dilma, foram passar o final de semana de Páscoa no sítio do Carlão, em Gravataí. O cardápio previsto estava bem variado e atrativo. Na sexta-feira santa foi aquele festival de peixes e frutos do mar acompanhado de um bom vinho. No sábado de aleluia teria uma feijoada e no domingo o tradicional churrasco.
Atraídos pelo aroma do salame italiano que tinha na cozinha da dona casa, os impacientes Régis e o Gilmar miravam a todo momento os produtos coloniais e o grande relógio na parede do lugar. Acompanhavam a hora, de forma aflita, 22h45min, 23h10min. E nada do relógio evoluir. Cafés, biscoitos, rapaduras, doces e nada de carnes. Afinal, era dia santo. 
O relógio marcava 23h52minutos e os dois malandros sumiram da roda de papo. Foram atracados na cozinha bebendo vinho diante de um prato de cubos de queijo e nacos de salame. Bem pertinho um pratinho com restos mortais de carne de porco. Tio João tomou satisfações dos "moços". "Pô, meus queridos, trago voces na casa das pessoas e a primeira coisa que fazem é atracar-se no salamito e na carne de porco?? Desrespeitando completamente a religiosidade das pessoas". Os dois negaram - "Olhe para o relógio, seu João, já passa da meia noite!!" - defenderam-se os bandidos. Até hoje ainda resta uma dúvida se a dupla da pesada não adiantou o relógio, pois no dele ainda faltavam mais ou menos uns 5 minutos para o novo dia.
     

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