3 de nov. de 2010

Aroma de flores



Pois, o nego Edi "extraiu" do Zé Prettin  nos traz mais uma. Quase no final do ano de 2009, um grande amigo seu se transferiria para outro Estado. Boa oportunidade de ascensão profissional, novos projetos, mais grana, enfim desafios. Este parceiro decidiu comemorar a promoção e a viagem reunindo amigos e amigas numa conhecida casa noturna de Porto Alegre. Muita gente prestigiou o evento e muita bebida foi consumida também. Era camarote vip, batucada no palco, mulher bonita, energético, destilados, momentos fortes de emoção, abraços apertados, beijos na boca. Enfim, a noite prometia.
O Marquinho, pagodeiro dos bons, chegou para uma performance com o amigo recém promovido e depois alguns brindes com os  parceiros e as “gatas” que conhecesse naquela noite. Estava com o carro do pai, grana no bolso e “solteríssimo na fita” – como afirmou ELE. Dentro do camarote, avistou seu primo Fabrício, no maior “love” com uma bela moça que, acabara de conhecer, mas que cuidava há um tempão das baladas do Portinho.
Tudo rolava legal até que, no meio da noite o Marquinho perdeu a “chave do comando do bom senso”. Caiu duro sobre uma  mesa. Estava liquidado e abatido pela mistura etílica a que se submeteu. Dizem até que, ELE aproveitou-se da companhia do primo e tomou todas.
Os parceiros, entre eles Zé Prettin,  chamou o primo do Marquinho, o Fabrício Sengov e pediu que, conduzisse o moço até em casa no próprio carro(o do pinguço), enquanto uma amiga comum levava o dele. Um pouco chateado, pois a noite com a nova conquista prometia e estava só começando, acabou aceitando a tarefa inusitada. Sacumé, família é família? Tinha que levar o primo para casa. Conversou com a nova ficante, uma morenaça, estudante da “Psico” da UNISINOS explicando o motivo da saída às pressas. Convidou-a para acompanhá-lo, pois depois continuariam a festa em outro local. Felizmente, ELA topou.
Embarcaram no carro do Marquinho, o Fabrício no volante, a namorada ao lado e o bebum no banco traseiro. O primo ficou a vontade, ligou o rádio, o ar condicionado e tocou para a Zona Sul. Rodados 200 metros, o primo dorminhoco não segurou um flato guardado há muito tempo e lascou o peidão “vruuuuummm”. Fabrício nem olhou para o lado, silêncio absoluto no carro. Mais um quilometro e o moço lascou outro, mais barulhento e ligeiramente “aromático”, num misto de verduras, carnes deterioradas e creme de ervilhas do almoço. O fedor tomou conta do carro. A namorada (ou quase namorada?!) não se conteve e pediu para abrir as janelas. E Fabrício, o motorista enfurecido, xingou seu primo Marquinho: “Pô, meu! Não respeita ninguém, porco relaxado?”. Com a cabeça desequilibrada e cheia de vodka, Marquinho respondeu: “Ih, rapá! Que jeito é esse de falar com o dono do carro, hein?”. Sentenciando ainda: “Se EU quisé, páro agora e faço vocês descerem”.
A Pri, como Priscila, era conhecida entre suas amigas, não teve dúvidas. Chegando na Azenha, fez Fabrício parar o carro embarcando num táxi e rumando para casa. E os dois primos seguiram viagem até à casa do Marquinho. Chegando lá, o primo sóbrio estacionou o carro na calçada, tocou a campanhia da casa e foi embora.
Por uns seis meses, as relações familiares foram interrompidas. E a Pri? Trocou de celular e excluiu o Fabrício Sengov do seu orkut.
O Zé Prettin já havia anunciado: “Ih esta história ainda vai feder!”.

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