3 de nov. de 2010

Bebida liberada



Quem contou  essa  foi o  Zé Prettin, filho mais novo do tio João. Na última sexta-feira, em plena Zona Sul de Porto Alegre o moço participou de uma balada muito forte.  Aqueles pagodaços  com bebida liberada – caipirinha, cervejas, refrigerantes e outros destilados. Com a galera empolgada, muita mulher bonita na pista do baile, a banda afinada no palco, a rapaziada exagerou um poquinho na bebida. O Dico, amigão do Zé, literalmente “quase” entrou nas garrafas. Tomou TODAS e acabou sendo “convidado” pelos seguranças da festa a retirar-se,  aguardando  seus amigos sentado num  banco localizado ao lado de fora da danceteria.
 Ao sair da festa, Prettin e seus parceiros encontraram sobre o banco, seu amigo Dico, abraçado ao seu pandeiro,  completamente “prejudicado” pela bebida. Com a calça molhada pela urina descontrolada, sua camiseta de grife com resquícios  das batatinhas  fritas do início da balada e com uma voz completamente esquisita tentava anunciar um pedido, inicialmente difícil de ser compreendido, mas a turma, igualmente “perturbada” conseguiu traduzir. O mais novo funcionário do Banrisul gritava a seus parceiros: “Meuuuuuuuuu, não to legal!! Me leva para a UNIMED!!”.
Os amigos completamente confusos, se perguntavam: “E agora o que faremos?? Levamos o cara para a Sede, na Santa Teresinha? Ou para o HPS? Ou Banco de Olhos?”.  Dizem os entendidos que, balada de bebida liberada atrapalha as idéias de todos. Um parceiro mais lúcido teve uma idéia. Embarcaram em 3 táxis e rumaram para o Van Gogh, na João Pessoa para pensar melhor. A maioria atacou o carreteiro com feijão mexido. E o Dico? Adormeceu com o rosto repousando num prato de sopa de capeletti.
O Zé Prettin jura que comeu risoto de frango naquela madrugada. O que duvidamos muito, afinal “o mocinho também toma bastante”.      


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